A ausência de Qin nas últimas semanas deu combustível a especulações sobre se ele havia caído em desgraça com o regime do presidente Xi Jinping, de quem era aliado antigo e fiel, ou era alvo de alguma investigação.
Por Redação, com ANSA - de Pequim
O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, que não é visto em público há um mês, foi removido de suas funções nesta terça-feira, segundo a imprensa estatal do país asiático.
"Qin Gang foi removido do cargo de ministro das Relações Exteriores", publicou a agência oficial Xinhua, acrescentando que o chanceler será substituído por Wang Yi, que já chefiara a pasta entre março de 2013 e dezembro de 2022 e também exerce a função de diretor da Comissão Central de Relações Exteriores do Partido Comunista da China.
Ausência de Qin
A ausência de Qin nas últimas semanas deu combustível a especulações sobre se ele havia caído em desgraça com o regime do presidente Xi Jinping, de quem era aliado antigo e fiel, ou era alvo de alguma investigação.
A imprensa chinesa, no entanto, não explicou o motivo da saída do ministro, cuja última aparição pública data de 25 de junho, quando ele se reuniu com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrey Rudenko, em Pequim.
A situação de Qin fez inclusive o alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, cancelar abruptamente uma visita a Pequim.