Parte da torcida organizada da equipe foi até a frente das residências e pediu a saída dos jogadores. No entanto, o atacante brasileiro, que está machucado e só volta na próxima temporada, foi o mais atacado, com gritos para que ele deixasse o clube.
Por Redação, com ANSA - de Paris/Roma
O Paris Saint-Germain (PSG) reforçou a segurança em seu centro de treinamentos nesta quinta-feira após torcedores fazerem uma série de protestos em frente às casas de algumas das principais estrelas do time, como Neymar, Lionel Messi e Marco Verratti, e do técnico Christophe Galtier.
Ao longo da quarta-feira, parte da torcida organizada da equipe foi até a frente das residências e pediu a saída dos jogadores. No entanto, o atacante brasileiro, que está machucado e só volta na próxima temporada, foi o mais atacado, com gritos para que ele deixasse o clube.
"O Paris Saint-Germain condena com a máxima firmeza os atos intoleráveis e ofensivos de um pequeno grupo de indivíduos", emitiu em nota o clube.
Já Neymar postou nas redes sociais uma indireta dizendo "não deixe as pessoas te colocarem na tempestade delas. Coloque-as na sua paz".
Por sua vez, a torcida organizada Coletivo Ultras Paris rebateu o clube e disse "estar preocupada com o futuro do nosso clube" e questionou "se ainda um piloto nos guiando?".
Mourinho é notificado por ofensas contra árbitro na Itália
A Procuradoria da Federação Italiana de Futebol (Figc) notificou nesta quinta-feira o técnico da Roma, José Mourinho, e o clube italiano por conta das acusações feitas pelo português contra o árbitro da partida entre a equipe e o Monza, Daniele Chiffi.
Segundo fontes ouvidas pela agência italiana de notícias ANSA, o procurador federal Giuseppe Chine, havia aberto uma investigação na manhã desta quinta e reuniu imagens, vídeos e declarações à imprensa do treinador. Após a análise, tanto Mourinho como a Roma foram notificados por violação de dois artigos do código da justiça esportiva.
Agora, os dois têm cinco dias para apresentar a defesa ou pedir para serem ouvidos pelo procurador.
Há ainda a possibilidade de uma espécie de confissão do caso, assim não seria necessário pagar multa e nem levar o procedimento até o tribunal federal nacional. Enquanto isso, porém, Mourinho pode comandar a equipe normalmente.
Após a partida, que terminou em 1 a 1 na quarta-feira, Mourinho atacou Chiffi na entrevista oficial.
– Chiffi é o pior árbitro que já vi. Eu estava com um microfone para me proteger. Os jogadores estão muito cansados, não devíamos estar onde estamos. Eles colocaram o orgulho e estarei com eles até o último minuto dessa temporada. O árbitro é fraco, mas o time não tem a força que outros clubes têm para dizer 'não queremos certos árbitros' ou talvez não tenha vontade de fazer isso – afirmou o português.
O presidente da associação dos treinadores italianos, a Assoallenatori, Renzo Ulivieri, defendeu o juiz da partida e criticou a postura do técnico da Roma.
– Os treinadores italianos estão ao lado dos árbitros, sem 'se' e sem 'mas', mas sem o Mou... gostaria de brincar, mas dá. As declarações de José Mourinho são graves e inaceitáveis. Em particular, admitir que foi a campo com um microfone para registrar as conversas entre ele e o grupo de arbitragem, justificando como uma escolha defensiva, prefigura, mesmo que só uma hipótese, uma ação que quer minar todo o sistema em uma espécie de todos contra todos – ressaltou o italiano.