Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Após críticas de Bolsonaro, presidente da Fiesp valoriza democracia

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Sexta, 05 de Agosto de 2022 às 11:37, por: CdB

O dirigente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, é filho do vice-presidente da República de 2003 a 2010, José Alencar. Ele afirmou, nesta sexta-feira, que “não deveríamos estar discutindo, a esta altura do campeonato, a urna eletrônica, e sim uma agenda para o país, como fomentar o desenvolvimento”, em referência às críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Por Redação - de São Paulo
No dia em que foi divulgado o manifesto ‘Em defesa da Democracia e da Justiça’ – de iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) –, o presidente da instituição, Josué Gomes da Silva, afirmou ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo considerar “natural” que os industriais assinem um manifesto em defesa da democracia.
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Presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva sai em defesa da democracia
— Não existe liberalismo, economia de mercado ou propriedade privada, valores tão caros à entidade e ao setor industrial, sem que exista segurança jurídica, cujo pilar essencial é a democracia e o Estado de Direito — disse Silva. O dirigente é filho do vice-presidente da República de 2003 a 2010, José Alencar. À agência brasileira de notícias Rede Brasil Atual (RBA), o economista Luiz Gonzaga Belluzzo se referiu ao presidente da Fiesp na semana passada como “uma pessoa progressista, democrática e inteligente”.

Semelhança

Josué afirmou, ainda, que “não deveríamos estar discutindo, a esta altura do campeonato, a urna eletrônica, e sim uma agenda para o país, como fomentar o desenvolvimento”. Um dos motivos que justificam o manifesto, acrescentou, é que não há como “ignorarmos a insegurança criada pela contestação da confiabilidade do sistema eleitoral e do Judiciário”. Sem mencionar diretamente o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ele comentou a semelhança entre os ataques à democracia e os graves acontecimentos de 6 de janeiro de 2021 nos Estados Unidos, quando o ex-presidente Donald Trump se recusou a aceitar a derrota para Joe Biden e insuflou a invasão do Capitólio (o Congresso do país). — Nós não podemos aceitar que um 6 de janeiro aconteça no Brasil — concluiu.
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