Rio de Janeiro, 13 de Junho de 2025

Anvisa aprova medicamento Remdesivir contra a covid-19 e o uso da vacina de Oxford

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta sexta-feira, o registro do primeiro medicamento contra a covid-19, o antiviral Remdesivir. A agência também aprovou o uso definitivo da vacina de Oxford.

Sexta, 12 de Março de 2021 às 08:39, por: CdB

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta sexta-feira, o registro do primeiro medicamento contra a covid-19, o antiviral Remdesivir. A agência também aprovou o uso definitivo da vacina de Oxford.

Por Redação, com Sputnik - de Brasília
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta sexta-feira, o registro do primeiro medicamento contra a covid-19, o antiviral Remdesivir. A agência também aprovou o uso definitivo da vacina de Oxford.
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Anvisa aprova medicamento Remdesivir contra a covid-19 e o uso definitivo da vacina de Oxford
O especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da agência, Raphael Sanches, explicou que a empresa produtora do Remdesivir entrou com pedido de registro no Brasil em 6 de agosto. – Isso (registro do medicamento) é fruto de uma eficácia, segurança e qualidade apresentadas – afirmou Gustavo Mendes, gerente da Anvisa. A FDA (Food and Drug Administration, na sigla em inglês), agência que regula medicamentos nos Estados Unidos, liberou o uso do antiviral Remdesivir para casos moderados e graves de covid-19 em 22 de outubro de 2020. O Remdesivir é um medicamento intravenoso que age impedindo a replicação viral. Um grande estudo global de medicamentos potenciais para tratar covid-19, patrocinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), constatou que quatro antivirais usados no tratamento são ineficazes. Entre eles, estão a hidroxicloroquina e o Remdesivir. O estudo realizado pela Solidarity Therapeutics Trial analisou dados em mais de 30 países e em 405 hospitais, sendo considerado o maior até o momento com essas drogas. O medicamento é utilizado maneira emergencial nos Estados Unidos desde novembro. Por lá, ele é usado em adultos e crianças a partir de 12 anos e pesando mais de 40 quilos, que estejam hospitalizadas, mas só pode ser administrado por via injetável em um centro médico ou meio equivalente.

Mais uma vacina da aprovada

A agência brasileira também concedeu o registro definitivo à vacina da AstraZeneca/Oxford, o segundo imunizante a obtê-lo no país, escreve o portal G1. – A vacina já vinha sendo utilizada pelo uso emergencial no Brasil, mas que agora vai ser registrada aqui na agência com uma etapa de fabricação aqui no Brasil. O que a gente acredita que representa maior autonomia, maior acesso à vacina – disse o gerente Geral Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes. Antes, apenas Pfizer havia conseguido este registro. Vale lembrar, porém, que a Pfizer não tem acordo com o governo ou distribuição no Brasil.

Vacina da Novavax

A empresa Novavax informou na quinta-feira que a NVX-CoV2373, vacina da empresa contra a covid-19, teve 96,4% de eficácia contra a cepa original do novo coronavírus na fase três de testes clínicos.
Já contra a variante britânica o imunizante teve 86,3% de eficácia. Os testes foram realizados no Reino Unido e envolveram mais de 15 mil participantes, com idades entre 18 e 84 anos. Os resultados estão alinhados com os dados que a empresa havia divulgado em janeiro. "A eficácia foi de 96,4% (…) contra a cepa original do vírus e 86,3% (...) contra a variante B.1.1.7 / 501Y.V1 que circula no Reino Unido", disse a empresa em comunicado. De acordo com à agência inglesa de notícias Reuters, o imunizante apresentou um índice de 55% contra a variante do novo coronavírus detectada na África do Sul, segundo um outro estudo, feito em separado no país africano. Tanto na pesquisa do Reino Unido quanto na da África do Sul, a vacina apresentou 100% de eficácia na prevenção de quadros graves da covid-19. A empresa deve usar os novos dados para enviar pedidos de registro em autoridades sanitárias de vários países. Ainda assim, novos testes da vacina devem ser conduzidos com cerca de 30 mil pessoas nos Estados Unidos e no México até o início de abril. A Novavax informou também que está desenvolvendo novas formulações de sua vacina para proteger contra possíveis novas variantes. A empresa planeja iniciar os testes clínicos dessas vacinas no segundo trimestre deste ano.
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