O Niraparibe é usado em terapias de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário, da trompa de Falópio ou peritoneal primário avançado de alto grau, que responderam completamente ou em parte, após a conclusão da quimioterapia de primeira linha à base de platina.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro/São Paulo
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tornou obrigatória a cobertura, por planos de saúde, de tratamentos com um novo remédio contra a asma e três medicamentos contra o câncer. A Resolução Normativa 550, de 4 de novembro deste ano, foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União.
O novo medicamento a ter cobertura obrigatória em tratamentos contra a asma é o Dupilumabe, usado para tratar asma grave com inflamação do tipo 2, com fenótipo alérgico.
Já os medicamentos orais contra o câncer são o Niraparibe, o Axitinibe em combinação com Pembrolizumabe e o Levomalato de Cabozantinibe, em combinação com Nivolumabe.
Carcinoma
O Niraparibe é usado em terapias de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário, da trompa de Falópio ou peritoneal primário avançado de alto grau, que responderam completamente ou em parte, após a conclusão da quimioterapia de primeira linha à base de platina.
O Axitinibe, em combinação com Pembrolizumabe, é indicado para tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma de células renais (CCR) avançado ou metastático, com risco prognóstico IMDC intermediário ou desfavorável.
Já o Levomalato de Cabozantinibe, em combinação com Nivolumabe, é usado no tratamento de primeira linha de pacientes adultos com carcinoma de células renais (CCR) avançado.
Dependentes químicos
Já está em funcionamento no Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo, o novo Instituto Perdizes, agora com 200 leitos, sendo 80 para pacientes em tratamento contra álcool e drogas e 120 para retaguarda do complexo hospitalar. O novo hospital vai colaborar no combate à Cracolândia com a ampliação do atendimento de saúde às pessoas com dependência química na capital paulista.
– Os novos 200 leitos vão ajudar a desafogar o HC, que é um hospital de retaguarda. Portanto, estamos melhorando ainda mais o atendimento do nosso HC – disse o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, durante a inauguração, na terça-feira.
Segundo o governo paulista, o estado aplicou R$ 79,3 milhões nas obras do novo hospital, e R$ 12 milhões foram revertidos para a compra de equipamentos e mobiliário. O Instituto Perdizes entra em funcionamento de modo gradual e, em plena capacidade, poderá realizar anualmente mais de 2,2 mil internações, mais de 5 mil atendimentos em regime de hospital-dia e mais de 16 mil consultas médicas ambulatoriais. A unidade oferecerá ainda os demais atendimentos multiprofissionais, como psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e assistência social, entre outros.
Com área de 23 mil metros quadrados (m²), o edifício abriga centro de tratamento de doenças relacionadas ao uso de álcool e drogas, unidade de hospital-dia, 80 leitos de internação, ambulatórios médicos e multiprofissionais, ginásio de fisioterapia e atividades físicas e espaços de convivência e reuniões terapêuticas, com estrutura para que o paciente referenciado tenha assistência integral no tratamento à dependência química, com base nos protocolos adotados pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que é referência na especialidade. O local dispõe também de uma unidade de internação de transição de cuidados de pacientes em diversas especialidades, com 120 leitos para assistência integral a casos agudos não críticos, possibilitando melhor rotatividade dos leitos de internação dos demais institutos do complexo hospitalar. Esse bloco será equipado com tomógrafo computadorizado, raio-x digital e ultrassonógrafo, além de posto de coleta para exames de análises clínicas que atenderá todo o complexo.