Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Ana Sátila conquista bronze no Mundial de Canoagem Slalom

Ana Sátila garante bronze no C1 no Mundial de Canoagem Slalom 2025 em Sydney. Descubra mais sobre sua performance e o apoio recebido.

Sexta, 03 de Outubro de 2025 às 13:40, por: CdB

Na decisão da prova de canoa individual, Ana Sátila completou a descida em 110s98, mas teve dois segundos acrescidos por causa de penalidades, finalizando com 112s98.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

A brasileira Ana Sátila conquistou a medalha de bronze na prova do C1 (canoa individual) na edição 2025 do Campeonato Mundial de Canoagem Slalom, na quinta-feira em Sydney (Austrália).

Ana Sátila conquista bronze no Mundial de Canoagem Slalom | Conquista foi alcançada na prova do C1 (canoa individual)
Conquista foi alcançada na prova do C1 (canoa individual)

Na decisão da prova de canoa individual, Ana Sátila completou a descida em 110s98, mas teve dois segundos acrescidos por causa de penalidades, finalizando com 112s98. A brasileira ficou atrás apenas da polonesa Klaudia Zwolinska, campeã com 108s49, e da atleta independente Alsu Minazova, que levou a prata com 112s88.

– Estou muito feliz com essa medalha de bronze na canoa. Subir ao pódio em um Mundial é muito especial. Recebi muito apoio do Comitê Olímpico, da Confederação Brasileira de Canoagem, dos meus patrocinadores e da minha família. Muitas pessoas contribuíram para que esse resultado fosse possível. Continuem torcendo, porque amanhã tem o caiaque. Um beijo – afirmou Ana Sátila.

Wanna Brito e Antônia Keyla brilham com ouros e recordes

Em dia de recordes de Wanna Brito e Antônia Keyla, o Brasil teve uma jornada dourada na quinta-feira no Mundial de atletismo paralímpico disputado em Nova Déli (Índia) e permaneceu na liderança do quadro geral de medalhas com 36 pódios no total (12 ouros, 17 pratas e sete bronzes).

Um dos ouros brasileiros desta quinta foi conquistado pela amapaense Wanna Brito. Na prova do arremesso de peso F32 (paralisados cerebrais) ela alcançou a marca de 8,49 metros para estabelecer um novo recorde mundial da prova.

– Estou muito feliz. Dei meu máximo, meu braço está doendo até agora. […] Quando eu perdi nos clubs, eu fiquei meio triste, mas ainda tinha o peso, e eu sabia que ia dar certo. E deu certo. Hoje foi meu dia. Eu senti que ia dar bom. O club é uma prova mais de extremos. No peso, eu consigo fazer melhor, é um movimento mais fechado, menos instável. O recorde de 8,18 metros eu sabia que dava para fazer. A distância que eu alcancei hoje, eu nunca tinha feito. Foi a primeira vez. 8,49 metros eu nunca tinha feito. Estou muito feliz – declarou a brasileira.

Outra medalha com direito a recorde mundial foi garantida por Antônia Keyla nos 1,5 mil metros T20 (deficiência intelectual), graças ao tempo de 4min19s22. “Eu trabalhei muito. Não foi um ciclo, foi a vida toda. Correr é o meu dom, é o que eu sei fazer. Eu estou tão feliz e grata”, disse a piauiense.

A equipe brasileira garantiu mais dois ouros em provas de 400 metros. Uma delas veio com a potiguar Maria Clara Augusto na classe T47 (deficiência nos membros superiores), que fez o tempo de 56s17. A segunda foi garantida pelo maranhense Bartolomeu Chaves, na classe T37 (paralisados cerebrais) com o tempo de 50s13.

Por fim, o Brasil garantiu duas pratas, com Thiago Paulino no lançamento de disco F57 (que competem sentados) e com o paulista Thomaz Ruan nos 400 metros T47 (defiiência nos membros superiores).

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