Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Alto risco de fome persiste na Faixa de Gaza, diz monitor global

Mais de 495 mil pessoas, ou seja, mais de um quinto da população de Gaza, enfrentam o nível mais grave e catastrófico de insegurança alimentar, segundo atualização da classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC).

Terça, 25 de Junho de 2024 às 11:13, por: CdB

Mais de 495 mil pessoas, ou seja, mais de um quinto da população de Gaza, enfrentam o nível mais grave e catastrófico de insegurança alimentar, segundo atualização da classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC).

Por Redação, com Reuters – de Gaza

Alto risco de fome persiste em toda a Faixa de Gaza enquanto o conflito entre Israel e o Hamas continua e o acesso humanitário permanece restrito, disse um monitor global da fome nesta terça-feira.

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Mais de 495 mil pessoas vivem nível grave de insegurança alimentar

Mais de 495 mil pessoas, ou seja, mais de um quinto da população de Gaza, enfrentam o nível mais grave e catastrófico de insegurança alimentar, segundo atualização da classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC).

Segundo o IPC, o aumento das entregas de alimentos e serviços de nutrição ao norte de Gaza em março e abril parece ter reduzido a gravidade da fome na área, onde o órgão, apoiado pela ONU, havia projetado anteriormente que a fome era provável.

A ofensiva de Israel em torno da cidade de Rafah, ao sul, a partir do início de maio, e outras hostilidades e deslocamentos levaram a uma nova deterioração nas últimas semanas, acrescentou.

“O espaço humanitário na Faixa de Gaza continua a encolher e a capacidade de fornecer assistência segura às populações está diminuindo. A trajetória recente é negativa e altamente instável”, diz o relatório.

Ofensiva de Rafah

A ofensiva de Rafah levou ao fechamento da passagem na fronteira de Gaza com o Egito, que era uma rota vital para a entrega de alimentos e outros suprimentos, bem como um ponto de retirada para civis gravemente doentes ou feridos.

Esse fator, juntamente com as interrupções na passagem israelense próxima de Kerem Shalom, reduziu o acesso humanitário a 2 milhões de pessoas no sul de Gaza, de acordo com o IPC.

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