Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Alibaba permitirá que empresas dos Estados Unidos vendam em seu site

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Terça, 23 de Julho de 2019 às 08:52, por: CdB

Cerca de um terço dos compradores do Alibaba.com são dos EUA. Mais de 95% dos vendedores vêm da China.

Por Redação, com Reuters - de Nova York

A gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba, permitirá que pequenas empresas nos Estados Unidos vendam no Alibaba.com, anunciou nesta terça-feira, em uma iniciativa para explorar o mercado de comércio eletrônico entre empresas e se defender da concorrência acirrada de rivais como a Amazon.
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A Alibaba, que não vende seus próprios estoques, espera conquistar empresas locais dos EUA
Cerca de um terço dos compradores do Alibaba.com são dos EUA. Mais de 95% dos vendedores vêm da China. Esse plano abrirá mercados de países como Índia, Brasil e Canadá para os comerciantes dos EUA. Eles também poderão vender para outras empresas sediadas nos EUA.
A proposta da Alibaba para as pequenas empresas dos Estados Unidos ocorre no momento em que a empresa enfrenta um enxuto crescimento de receita de comércio eletrônico, que foi ainda mais ameaçado pela disputa comercial EUA-China e a maior concorrência de rivais como a recentemente listada Pinduoduo. A Alibaba, que não vende seus próprios estoques, espera conquistar empresas locais dos EUA para ser sua principal plataforma de mercado, oferecendo às pequenas e médias empresas poder de venda global. A Alibaba destacou seu interesse em conquistar fabricantes, atacadistas e distribuidores.

Amazon

A Rival Amazon, além de vender seu próprio inventário, permite que fornecedores independentes listem produtos para venda em seu site. Esses fornecedores podem armazenar seus produtos nos depósitos da Amazon ou enviá-los diretamente aos clientes. A Alibaba disse que os vendedores dos EUA terão que pagar uma taxa de adesão de aproximadamente US$ 2 mil para colocar suas lojas online no Alibaba.com em funcionamento, além de quaisquer custos de marketing e publicidade. A Amazon cobra vendedores independentes por mês ou por item.

Facebook

A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) deve ainda esta semana anunciar um acordo de cerca de US$ 5 bilhões com o Facebook, no âmbito de uma investigação sobre o uso de dados de usuários pela rede social, disseram duas fontes familiarizadas sobre o assunto na segunda-feira.
A FTC, Departamento de Justiça dos EUA e o Facebook se recusaram a comentar o assunto. A FTC tem investigado alegações de que o Facebook compartilhou de forma inadequada informações de 87 milhões de usuários com a agora extinta consultoria britânica Cambridge Analytica. À agência inglesa de notícias Reuters e outras agências informaram em 12 de julho que a FTC decidiu votar para aprovar o acordo e estava aguardando a aprovação do Departamento de Justiça.

Acordo

O acordo deve incluir restrições do governo e supervisão sobre como o Facebook trata a privacidade do usuário. O valor deve marcar a maior penalidade civil já paga à FTC. Alguns parlamentares no Congresso norte-americano criticaram a multa de US$ 5 bilhões, observando que o Facebook em 2018 teve US$ 55,8 bilhões em receita e US$ 22,1 bilhões em lucro líquido. A senadora Marsha Blackburn disse na semana passada que a multa deveria ser de “US$ 50 bilhões”. Embora o acordo resolva uma grande dor de cabeça regulatória para o Facebook, a empresa do Vale do Silício ainda enfrenta novas possíveis investigações antitruste à medida que a FTC e o Departamento de Justiça realizam uma ampla revisão da concorrência entre as maiores empresas de tecnologia dos EUA. O Facebook também está enfrentando críticas públicas do presidente norte-americano, Donald Trump, e de outras autoridades sobre os planos de criação da criptomoeda libra.
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