De acordo com a concessionária, os atrasos se devem ao furto de cabos e equipamentos de sinalização dos trilhos. O número de furtos de cabos de energia no primeiro semestre superou as ocorrências de todo o ano passado
Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro
Na quarta-feira, a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) enviou um ofício ao Ministério Público Estadual (MP-RJ), pedindo a apuração das causas dos constantes atrasos em linhas de trens da SuperVia.
De acordo com a concessionária, os atrasos se devem ao furto de cabos e equipamentos de sinalização dos trilhos. O número de furtos de cabos de energia no primeiro semestre superou as ocorrências de todo o ano passado.
Intervalo maior que o usual
Nos dois primeiros dias desta semana na segunda-feira e na e terça, os trens do ramal Japeri, que vai da Central do Brasil, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, até Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, circularam com intervalo maior que o usual.
De acordo com o documento elaborado pela Alerj e protocolado na 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva De Defesa do Consumidor e do Contribuinte do MP-RJ, a comissão relata que “se trata de uma sucessão de problemas, há tempos ocorrendo em face da população e que, neste sentido, se tem atrasos, paralisações de composições por falta de manutenção e peças, redução do número de funcionários na empresa, e assim causando prejuízos aos trabalhadores incalculáveis”.
Com o documento, a comissão também solicita que a concessionária explique quais medidas de segurança estão sendo tomadas, para que os atrasos sejam evitados.
Segundo apuração do jornal O Dia, a SuperVia informou que está iniciando um convênio com a Polícia Militar por meio do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis).
Segundo o jornal, policiais militares serão contratados para reforçar o patrulhamento no sistema ferroviário em seus dias de folga. Além disso, a concessionária disse que está ampliando ações de inteligência e trocou a empresa que fornece os agentes de controle. Eles fazem rondas em todo o sistema, mas não têm poder de polícia para atuar.