Assim como no restante da União Europeia, a categoria critica o excesso de regulamentação ambiental na agropecuária, a alta do preço do diesel, combustível das máquinas agrícolas, e o acordo comercial com o Mercosul, que parece cada vez mais longe de se tornar realidade.
Por Redação, com ANSA - de Roma
Um dos líderes da revolta dos agricultores na Itália prometeu levar o protesto para Roma na próxima semana, em uma tentativa de aumentar a pressão sobre o governo de Giorgia Meloni.
Manifestações com tratores tomaram a União Europeia nos últimos dias, especialmente em países como Bélgica e França, e agora começam a se disseminar também na Itália.
– Levaremos o protesto a Roma. Nos próximos dias, vamos reunir os tratores fora da cidade. Não haverá bloqueios, mas seguramente haverá inconvenientes – disse à agência italiana de notícias ANSA o agricultor Danilo Calvani, que espera "milhares de adesões" em todo o país.
Segundo ele, as datas e locais exatos da manifestação devem ser anunciados no fim de semana. "Nos dias seguintes, começaremos a deslocar os veículos. O governo não nos ouve, e os partidos não nos representam mais", declarou.
União Europeia
Assim como no restante da União Europeia, a categoria critica o excesso de regulamentação ambiental na agropecuária, a alta do preço do diesel, combustível das máquinas agrícolas, e o acordo comercial com o Mercosul, que parece cada vez mais longe de se tornar realidade.
Na Itália, no entanto, também integra a pauta dos manifestantes o fim da desoneração do imposto de renda para pessoas físicas (Irpef) para agricultores, que estava em vigor desde 2017.
O benefício foi revogado no fim do ano pelo governo Meloni, que agora estuda reintroduzir a medida para agricultores que não sejam proprietários de grandes extensões de terra.