Rio de Janeiro, 01 de Abril de 2025

Agências humanitárias descrevem situação devastadora em Myanmar

Agências humanitárias relatam danos severos em Myanmar após terremoto de 7.7. Mais de 140 mortos e infraestrutura devastada. Saiba mais.

Sexta, 28 de Março de 2025 às 14:31, por: CdB

A ONG italiana MedAcross, que oferece serviços de saúde em um dos países mais pobres da Ásia, indicou que os danos do terremoto são “imponentes”.

Por Redação, com ANSAde Naipidau

Agências humanitárias relataram danos graves à infraestrutura de Myanmar após o terremoto de magnitude 7.7 na escala Richter que atingiu o país e a Tailândia nesta sexta-feira, deixando um saldo de mais de 140 mortos.

Agências humanitárias descrevem situação devastadora em Myanmar | Sobreviventes de terremoto em hospital de Naypyidaw, capital de Myanmar
Sobreviventes de terremoto em hospital de Naypyidaw, capital de Myanmar

– As infraestruturas públicas foram danificadas, incluindo avenidas, pontes e edifícios públicos. Também estamos preocupados com as barragens – declarou Marie Manrique, coordenadora da Federação Internacional da Cruz Vermelha em Yangon, maior metrópole de Myanmar.

Já a Cáritas, instituição beneficente ligada à Igreja Católica, afirmou que muitas pessoas estão desaparecidas em Mandalay, cidade histórica no centro do país. “Tememos milhares de vítimas, e é impossível contatar os próprios familiares por causa da interrupção das comunicações”, disse a organização.

Continue lendo

ONG italiana MedAcross

Já a ONG italiana MedAcross, que oferece serviços de saúde em um dos países mais pobres da Ásia, indicou que os danos do terremoto são “imponentes”. “Um terremoto de 7.7 é sempre terrível, mas, quando atinge um país muito pobre, é capaz de devastar a vida de milhares e milhares de pessoas, já diante de um sistema sanitário muito frágil ou até inexistente”, ressaltou a entidade.

Outra ONG da Itália, a Fundação Cesvi, relatou desabamentos parciais de edifícios e danos a infraestruturas, incluindo o bloqueio da principal rodovia nacional nos arredores de Mandalay. Segundo a organização, a região mais atingida é a chamada “Zona Seca”, no centro do país e onde vivem cerca de 7 milhões de pessoas em um raio de 100 quilômetros a partir do epicentro do terremoto.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo