Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Acordo permite que carro voador chegue aos céus brasileiros até 2030

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Segunda, 02 de Agosto de 2021 às 10:49, por: CdB

Com o acordo, a Azul pretende ampliar a conectividade no Brasil. Segundo a companhia aérea, a parceria reforça a estratégia da Azul em acelerar seus compromissos ESG (sigla em inglês para questões ambientais, sociais e de governança) por meio de uma aeronave 100% elétrica.

Por Redação - de São Paulo
A companhia aérea Azul assinou, nesta segunda-feira, uma carta de intenção com a startup alemã Lilium para formar uma malha exclusiva com 'carros voadores' no Brasil. O negócio chega à cifra de US$ 1 bilhão e inclui uma frota de 220 aeronaves eVTOL, com operação prevista a partir de 2025. O memorando, no entanto, está sujeito à finalização dos termos comerciais entre as partes.
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O carro voador é uma solução para a redução dos engarrafamentos, nas grandes cidades
Com o acordo, a Azul pretende ampliar a conectividade no Brasil. Segundo a companhia aérea, a parceria reforça a estratégia da Azul em acelerar seus compromissos ESG (sigla em inglês para questões ambientais, sociais e de governança) por meio de uma aeronave 100% elétrica e com emissão zero de carbono. — São Paulo deverá ter vários carros voadores operando em 2030 — acredita o diretor de startup alemã.

Curtas distâncias

A Lilium é referência entre as desenvolvedoras dos eVTOLs - sigla em inglês para veículos elétricos de pouso e decolagem vertical, os chamados oficialmente os “carros voadores”. A aeronave da alemã tem cabine para seis passageiros, quando os projetos de outras empresas preveem quatro, e poderá voar até 250 quilômetros. Já as concorrentes devem fazer distâncias mais curtas. O investidor e diretor estratégico da empresa, Alexander Asseily, aposta no Brasil como um dos principais mercados para a companhia. — Estamos olhando o país de perto. O mercado de helicópteros brasileiro é um dos maiores do mundo, mas é limitado pelo preço e pelo barulho. A Lilium pode fazer esse transporte disponível não só para quem usa helicópteros, mas também para um grupo maior de pessoas — afirmou, a jornalistas.

Fusão

A Lilium está à frente no processo de certificação na Europa. Em 2020, a European Union Aviation Safety Agency (a EASA, órgão equivalente à Anac brasileira) concedeu ao projeto da empresa o primeiro dos documentos necessários para voar. A Lilium anunciou, no início deste ano, a fusão com a Spac Quell, liderada pelo ex-presidente da GM na América do Norte Barry Engle e, em junho, divulgou que o diretor executivo da Airbus entre 2005 e 2019, Thomas Enders, passará a ser presidente do conselho da empresa quando o processo de fusão chegar ao fim.
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