Embora esteja tecnicamente empatado com o deputado Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), Marçal está com a candidatura ameaçada devido a duas frentes. No TSE, a ministra Cármen Lúcia determinou um prazo para que o PRTB se manifeste.
Por Redação – de São paulo
O horizonte eleitoral na capital paulista ainda está longe de uma definição. As campanhas e aliados dos principais candidatos têm trabalhado com uma disputa sem a participação de Pablo Marçal (PRTB), que enfrenta questionamentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE); além de investigações do Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPSP), o que pode levar à sua impugnação antes mesmo do primeiro turno, marcado para 6 de outubro.
Embora esteja tecnicamente empatado com o deputado Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), Marçal está com a candidatura ameaçada devido a duas frentes. No TSE, a ministra Cármen Lúcia determinou um prazo para que o PRTB se manifeste sobre uma ação que questiona o cumprimento dos prazos internos do partido para a oficialização de Marçal como candidato. O prazo de resposta encerrava-se nesta quinta-feira.
Bastidores
Já o Ministério Público Eleitoral, a partir de uma ação movida pelo PSB, partido da candidata Tabata Amaral, investiga suspeitas de abuso de poder econômico por parte de Marçal, incluindo financiamento ilegal para promover conteúdos nas redes sociais. Esta investigação já resultou na remoção de alguns perfis de Marçal das plataformas, na internet.
Nos bastidores, integrantes das campanhas de Boulos, Nunes e José Luiz Datena (PSDB) consideram como altas as chances de impugnação da candidatura de Marçal. Os candidatos acreditam que a agressividade e o desrespeito de Marçal à Justiça podem pesar contra ele, a exemplo da acusação sem provas contra Boulos, alegando que o adversário seria viciando em cocaína.