A decisão ocorreu 77 dias depois que Bradesco e Banco do Brasil, os controladores da empresa, anunciaram a intenção de fazer a oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Cielo, em 07 de fevereiro. Desde então, o período foi marcado por uma discussão acirrada entre bancos, gestoras e investidores sobre qual seria o preço justo dos papéis na operação.
Por Redação - de São Paulo
A Assembleia Especial de Acionistas (AEA) da Cielo, que havia sido suspensa no dia 02 de abril, foi retomada na terça-feira com um resultado que abriu espaço para que a companhia deixe a Bolsa de Valores (B3) a um preço de R$ 5,60 por ação, mais uma correção do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
A decisão ocorreu 77 dias depois que Bradesco e Banco do Brasil, os controladores da empresa presidida pelo executivo Estanislau Bassols anunciaram a intenção de fazer a oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Cielo, em 07 de fevereiro. Desde então, o período foi marcado por uma discussão acirrada entre bancos, gestoras e investidores sobre qual seria o preço justo dos papéis na operação.
Capital
Este é o terceiro capítulo da “queda de braço” entre os bancões e minoritários sobre o futuro da Cielo na Bolsa. Para relembrar a história, você pode ler nesta reportagem de fevereiro sobre a suspensão do registro da OPA, quando um grupo de gestoras se posicionou contra o preço de R$ 5,35 por ação oferecido por Bradesco e BB para fechar o capital da companhia.
A Cielo (antiga Visanet Brasil) é uma empresa de tecnologia e serviços financeiros de meios de pagamento para o varejo. Realiza a captura, transmissão e liquidação financeira de transações com cartões de crédito e débito como adquirente multi-bandeira. Tem cerca de 1,4 milhão de clientes ativos e está presente em mais de 5.500 municípios brasileiros. Com mais de 2 mil funcionários, tem capacidade tecnológica para suportar 6 mil vendas por segundo.