Rio de Janeiro, 13 de Abril de 2025

Trump afirma que tarifas dos EUA fizeram China recuar em acordo sobre TikTok

Donald Trump afirma que tarifas impostas aos produtos chineses levaram a China a desistir de um acordo sobre a venda do TikTok. Entenda as implicações.

Segunda, 07 de Abril de 2025 às 14:51, por: CdB

O popular aplicativo de compartilhamento de vídeos está ameaçado por uma lei que exige a saída de seu proprietário chinês ByteDance.

Por Redação, com CartaCapital – de Washington

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no domingo que a China desistiu de um acordo para a venda do TikTok devido às tarifas impostas por Washington a Pequim na semana passada.

Trump afirma que tarifas dos EUA fizeram China recuar em acordo sobre TikTok | China desistiu de acordo sobre TikTok por causa das tarifas dos EUA, diz Trump
China desistiu de acordo sobre TikTok por causa das tarifas dos EUA, diz Trump

Trump estendeu na sexta-feira o prazo para que o TikTok encontre um comprador não chinês ou enfrente uma proibição nos Estados Unidos, concedendo mais 75 dias, um dia após impor tarifas adicionais de 34% sobre todas as importações chinesas.

– Tínhamos um acordo, mais ou menos para o TikTok, não um acordo, mas bastante próximo, e depois a China mudou o acordo devido às tarifas. Se eu lhes desse um pequeno desconto nas tarifas, aprovariam esse acordo em 15 minutos, o que mostra o poder das tarifas – declarou Trump aos jornalistas a bordo do Air Force One.

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O popular aplicativo de compartilhamento de vídeos, com mais de 170 milhões de usuários americanos, está ameaçado por uma lei aprovada no ano passado que exige que o TikTok se separe de seu proprietário chinês ByteDance ou feche nos Estados Unidos.

Trump havia insistido que seu governo estava perto de um acordo para encontrar um comprador para o TikTok e evitar seu fechamento, do qual participariam vários investidores, mas deu poucos detalhes.

ByteDance

A ByteDance confirmou as negociações com o governo americano para encontrar uma solução, mas advertiu que ainda há questões-chave a serem resolvidas.

“Nenhum acordo foi assinado” e qualquer decisão tomada estará “sujeita à aprovação sob a lei chinesa”, acrescentou a empresa.

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