Mujica esteve no lugar e no momento preciso para construir, ombro a ombro com Lula, Néstor Kirchner e Hugo Chágez, a Unasul – plataforma para a unidade sul-americana. Da alturs de sya autoridade política e moral, projetou o Uruguai como polo de progresso político e social.
Por Silvio Queiroz – de Brasília
Á esquerda latino-americana chora a partida de Pepe Mujica. Neste século 21, talvez nenhum de nossos líderes e dirigentes tenha chegado tão longe. O guerrilheiro heroico de 12 anos de cárcere, de tortura e confinamento solitário, se despede com o legado de parlamentar e presidente do Uruguai, costrutor da integração da pátria de Bolívar e, indispensável lembrar, do patriarca uruguaio José Artigas.

Mujica esteve no lugar e no momento preciso para construir, ombro a ombro com Lula, Néstor Kirchner e Hugo Chágez, a Unasul – plataforma para a unidade sul-americana. Da alturs de sya autoridade política e moral, projetou o Uruguai como polo de progresso político e social.
Somos nais fortes depois dele, ainda que sua ausència imensurável nos cause dor.
Céu austral
Pepe nos guiou desde os subterrâneos da clandestinidade como do silèncio do cárcere. Pepe nos mostrou o caminho da luta parlamentar. Pepe nos ensinou que o poder não corrompe a todos – ao contrário.
Temos uma estrela a mais a brilhar em nosso céu austral. Para brilharvao lado de Artigas, San Martín Bolívar, Sucre e tantos outris libertadores.
Mas esse… ah… Pepe Mujica é de todos nós!
Silvio Queiroz é colunista do diário Correio Braziliense e diretor do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal.