Taiti: disputa brasileira por medalha no surf fica adiada

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Publicado terça-feira, 30 de julho de 2024 as 12:35, por: CdB

O código vermelho sinaliza justamente que a praia está fechada para a prática da modalidade. Todas as baterias da competição têm 30 minutos de duração, em que os surfistas podem pegar quantas ondas conseguirem.

Por Redação, com OESP – de Paris

Gabriel Medina e João Chumbinho terão de esperar mais um dia por seu confronto nas águas do Taiti, pelas Olimpíadas de Paris. Nesta terça-feira, o Comitê Olímpico Internacional (COI) adiou as baterias do surfe nas quartas de final e, consequentemente, a disputa por medalhas. Elas estavam previstas para 14h (de Brasília), 7h no horário local.

Gabriel Medina brilha em Teahupoo

A competição foi adiada em função da condição das águas em Teahupo’o, classificada com o código vermelho. Uma nova avaliação, sobre a condição das águas, acontecerá na madrugada desta quarta-feira, às 0h45 (de Brasília). No final das provas das oitavas de final do surfe masculino o mar da Polinésia Francesa já dava sinais de que não teria condições para a prática esportiva, com fortes ventos.

O código vermelho sinaliza justamente que a praia está fechada para a prática da modalidade. Todas as baterias da competição têm 30 minutos de duração, em que os surfistas podem pegar quantas ondas conseguirem e cada uma delas é avaliada de 0 a 10, de acordo com as manobras. As duas melhores são somadas, resultando na pontuação final do atleta.

Oitavas de final femininas

As baterias de oitavas de final femininas já haviam sido adiadas nesta segunda-feira pelo mesmo motivo. A mudança no clima barrou a entrada das competidoras na água após a finalização da disputa masculina, que aconteceu mais cedo. O forte vento atrapalhou a formação das ondas e a organização não quis colocar as surfistas em risco. Assim, as oitavas foram adiadas.

Tatiana Weston-Webb vai enfrentar Caitlin Summers, dos Estados Unidos, por uma vaga nas quartas, enquanto Tainá Hinckel e Luana Silva duelam entre si para decidir quem avança à próxima fase.

É a segunda vez que o surfe está presente no calendário dos Jogos Olímpicos. Em Tóquio-2020, Ítalo Ferreira conquistou a medalha de ouro para o Brasil no masculino, mas ele não obteve a classificação necessária para disputar os Jogos.

Neste ano, a modalidade é a única que não é realizada na Europa. A região está presente em uma das etapas da World Surf League (WSL) e é uma das favoritas dos surfistas.

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