guerra comercial

O dólar se desvalorizava frente ao real nesta segunda-feira, depois de tocar R$4,1244 na venda na semana passada, com agentes do mercado de olho nos desenvolvimentos da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

A China disse neste sábado que se opõe fortemente à decisão de Washington de cobrar tarifas adicionais a US$ 550 bilhões em mercadorias chinesas e alertou os Estados Unidos de consequências se não encerrarem suas “ações erradas”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, endureceu sua retórica comercial na terça-feira, dizendo que teve que confrontar a China mesmo que isso provocasse danos de curto prazo à economia dos EUA porque o governo de Pequim enganou Washington por décadas.

No agronegócio, questão mais sensível ao empresariado brasileiro, o acordo reduz a especulação de que os chineses passariam a comprar mais soja dos EUA do que a brasileira.

Este ano tem sido duro, com grandes quedas nas ações europeias e asiáticas e mesmo ações nos EUA escorregando recentemente para o vermelho em 2018 após uma década de corrida altista.

Os dois lados também terão novas negociações comerciais para tratar de assuntos que incluem transferência de tecnologia, entre outros pontos.

EUA e China impuseram tarifas sobre centenas de bilhões de dólares em bens um do outro. O presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou impor tarifas sobre outros US$ 500 bilhões em exportações chinesas para os EUA se a disputa comercial não puder ser resolvida.

Em discurso preparado para a plenária do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês) em Bali, na Indonésia, Ilan apontou que, com a normalização das condições monetárias nos Estados Unidos, o sentimento do mercado provavelmente ficará mais nervoso.