geleiras

Os Alpes e suas geleiras são considerados cartões-postais do país, mas os cientistas vêm observando mudanças significativas na paisagem.

Por Rui Martins -
De acordo com RTBF (televisão belga) a Floresta Amazônica não é mais o pulmão do mundo do mundo há dez anos, pois ela emite mais carbono do que absorvia, tendo perdido mais de 11 mil km2 de sua superfície arborizada nos últimos três anos, cerca de 17% da área nativa.

Em 2023, último ano considerado pelo estudo, as Dolomitas contavam com nove glaciares, ainda que a fragmentação da Marmolada, geleira símbolo da região.

Grandes fluxos glaciais de montanha criados na era glacial nos Estados Unidos, Canadá, Escandinávia, Europa Central, Nova Zelândia e além, terão sorte se conseguirem ver o fim do século, dizem pesquisadores.

Ao mesmo tempo, a retração das geleiras exporá áreas cada vez maiores de paredes rochosas, um fenômeno que, no curto prazo, levará a um aumento no risco de deslizamentos.

O Peru detém 68% das geleiras tropicais do mundo, e o aumento das temperaturas levou ao derretimento e à criação de novas lagoas de montanha, que correm o risco de transbordar e provocar inundações.

De acordo com o grupo de especialistas responsável pela pesquisa, nos últimos dois anos as geleiras derreteram tanto quanto no período de 1960 e 1990 devido às mudanças do clima.

Uma equipe internacional de cientistas apontou que a perda de gelo na região, que abriga os famosos picos Everest e K2, está se acelerando. Durante a década de 2010, as geleiras derreteram até 65% mais rápido do que na década anterior.