De acordo com levantamento preliminar da Subsecretaria de Inteligência da SEPM, não houve mudança importante até agora entre 2024 e 2023, em relação às áreas de maior volume de fuzis apreendidos, como também em relação à origem dos armamentos de alto poder destrutivo adquiridos por facções criminosas do Estado.

O maior número de apreensões ocorreu em áreas do Estado onde há disputas de território entre facções criminosas rivais. As duas constatações fazem parte de um estudo da Subsecretaria de Inteligência (SSI)da Secretaria de Estado de Polícia Militar.

No mesmo período, 5.893 armas de fogo foram retiradas de circulação, cerca de 18 por dia. No comparativo com o mesmo período de 2022, o indicador registrou queda de 6%. Os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), ligado à Polícia Civil,  foram divulgados nesta quinta-feira.

Dentro da casa, os policiais federais encontraram maquinários e uma estrutura para montagem e manutenção dos fuzis. Segundo os investigadores, o armamento seria distribuído para traficantes e milicianos.

No mesmo período, foram apreendidas 3.138 armas, sendo 600 em maio, o que significa uma média 20 armas por dia, desde o início do ano. No comparativo com o acumulado de 2022, o aumento foi de 10%.

Segundo a corporação, as apreensões das armas, consideradas de guerra, foram recorde. No mesmo período do ano passado, foram recolhidos 100 fuzis. O secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires, reiterou o alerta.

Uma onda de violência toma conta do Rio de Janeiro ao longo dos meses, com grupos de criminosos lutando pelo domínio de comunidades. Exemplos disso são os atos que vêm ocorrendo no morro do Fubá.