escolas de samba

A Unidos de Vila Isabel, que fechou a noite, preferiu assombrar o público com um enredo que apresentava também elementos de diversão.

Nos próximos dias, no entanto, a operação se intensifica, com a chegada de turistas e o movimento de saída de cariocas. Ao mesmo tempo, a cidade passa por um momento de calor intenso.

Pela primeira vez, o desfile será feito em três dias no carnaval de 2025. A decisão foi anunciada pela Liesa no início do mês. Quatro escolas vão se apresentar em cada dia.

A ordem de apresentação ainda vai ser definida, mas já está certo que a Unidos de Padre Miguel, campeã da Série Ouro este ano, abrirá os desfiles de domingo. No segundo dia será a Unidos da Tijuca, 11ª colocada neste ano. Na terça-feira, a Mocidade Independente de Padre Miguel, 10ª colocada este ano, será a primeira a desfilar.

Segundo a Liesa, a liga das Escolas de Samba que gerencia o carnaval carioca, as quantias direcionadas às seis primeiras colocadas no Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro estão correlacionadas à arrecadação do Desfile das Campeãs.

A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) decidiu, em reunião plenária, na Cidade do Samba, região portuária do Rio, que o início das apresentações dos domingos será às 19h30, e a segunda escola programada entrará na avenida às 21h.

Os interessados podem comprar as entradas nas bilheterias físicas, em Pinheiros (Rua Cardeal Arcoverde, 2899, segunda a sexta-feira, do meio-dia às 18h) e na Fábrica do Samba (Avenida Dr. Abraão Ribeiro, 505, Barra Funda, de segunda a sexta, das 10h30 às 17h).

O início do texto de apresentação do enredo criado pelo carnavalesco Mauro Quintaes já indica o caminho do que a escola vai levar para a avenida. A intenção é valorizar o saber nos diversos conhecimentos para pensar, discutir, refletir e ensinar alguma coisa.

A história para mostrar um encontro mágico começa a ser contada com Benedito dos Santos, que nasceu em Maceió e mais tarde ficou conhecido como Rás Gonguila, porque dizia ser descendente direto do último imperador da Etiópia.

A maioria das escolas do DF nasceu das saudades do passado no Rio de Janeiro. Pessoas que se mudaram para a capital e se sentiam distantes do carnaval do Rio. Um dos exemplos de tradição é a Aruc, por exemplo, foi fundada em outubro de 1961.

O desfile será também momento de realização de sonhos, inclusão e acessibilidade. Um desses sonhos é o de Thaynnara Ramos, que sairá como terceira porta-bandeira da escola de samba Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro, a Aruc.

Duas escolas já tinham posições definidas no desfile do carnaval de 2024. A atual campeã da Série Ouro, Porto da Pedra, iniciará as apresentações no domingo. Isso porque o regulamento determina que a escola que veio do acesso abre o desfile no domingo.

As sete escolas que desfilaram no Anhembi entre este sábado e a madrugada deste domingo contaram com o mesmo desafio: a chuva oscilante, que ora vinha mais forte, amenizava e voltava a cair na avenida.

Mesmo que a inovação aconteça desde sempre nas escolas de samba, as novas tecnologias inevitavelmente sobem a régua. Nos últimos anos, elas têm apostado em recursos que permitem interações com o público e desafiam os modelos tradicionais de desfiles.