Amazônia

Lula disse que ficou estabelecido na cúpula que os países amazônicos trabalharão “pela definição de um conceito internacional de ‘sociobioeconomia’ que nos permita certificar produtos das florestas e gerar emprego e renda” e pela criação de “mecanismos para remunerar de forma justa e equitativa os serviços ambientais que as nossas florestas prestam ao mundo”.

Segundo Lula, a reunião de países-membros deve gerar três grandes propostas, incluindo discutir e promover uma nova visão de desenvolvimento sustentável e inclusivo na região.

Chefes de governo de países amazônicos se reúnem para discutir como proteger floresta ameaçada pelo desmatamento ilegal. Arma importante no combate às mudanças climáticas, região pode virar savana, temem cientistas.

Programa tem medidas específicas para as regiões Norte e Nordeste do país, com destaque no financiamento da agroindústria para o açaí, café, maracujá e a laranja.

Os Diálogos Amazônicos são um evento prévio à Cúpula da Amazônia. Ambos ocorrem em Belém, a ministra espera que declaração dos Diálogos traga esperança aos povos.

As informações captadas pelo sistema Deter, com imagens de satélite em tempo quase real, apontam, por outro lado, que na Amazônia houve uma redução de 7,4% dos alertas neste mesmo período. 

Segundo as Forças Armadas, mais de 100 áreas de extração foram desativadas e centenas de materiais utilizados nas práticas, como embarcações e equipamentos, foram apreendidos ou destruídos.

A Colômbia propôs aos países amazônicos zerar a exploração ilegal de minérios e o fim do desmatamento até 2030. O Brasil já havia se comprometido.

Para a operação de retirada, foi criado na região um “canal humanitário” para auxiliar a saída de garimpeiros e suas famílias. O general Domingo Hernández Lárez, que comanda as operações na região.

Entre janeiro e maio, a floresta amazônica perdeu 1,5 mil km² de vegetação nativa, área equivalente à cidade de São Paulo (SP). Maio foi o mês com maior queda, 77%. "Redução que precisa seguir para que 2023 feche fora das primeiras posições no ranking dos anos com as maiores áreas destruídas", observa o Imazon.

Segundo a PF, foram apreendidas 13 escavadeiras hidráulicas, um trator esteira, seis motocicletas, três quadriciclos, 61 barracos, 16 motores geradores de energia, 20 motores bombas, sete dragas.

As informações foram consolidadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nesta quinta-feira, após coletados a partir do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), disponível na plataforma TerraBrasilis.

Os maiores índices de contaminação foram registrados em Roraima (onde fica a maior parte da reserva indígena Yanomami): cerca de 40% dos peixes analisados tinham níveis do metal altamente tóxico acima dos limites recomendados.

Por Rui Martins - Certos sintomas preocupantes têm surgido como capazes de colocar em questão a unidade territorial do país. As forças da extrema-direita derrotadas nas eleições não foram desativadas

O presidente brasileiro destacou ser necessário que o mundo pense, junto, sobre uma transição ecológica e justa, com industrialização verde, geração de empregos dignos e combate à pobreza, à fome e à desigualdade.

Entre janeiro e abril deste ano, a retirada parcial ou total da cobertura vegetal amazônica atingiu uma área de 1.203 km². No primeiro quadrimestre do ano passado, foram desmatados 1.884 km².

Foram identificados 329 quilômetros quadrados com indícios de desmatamento, a menor taxa dos últimos três anos, de acordo com o Greenpeace. Em abril de 2022, os alertas ultrapassaram mil quilômetros quadrados, de acordo com a organização.

A pesquisa mostrou que o desmatamento nas TIs atingiu uma área de 1.708 quilômetros quadrados (km²), o que equivale a 2,38% de todo o desmate na Amazônia brasileira no período.

Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a atuação mais ampla do CBA resultará em investimentos, produtos, empregos, renda e desenvolvimento local e regional.

O plano foi o principal responsável pela redução de 63,5% da taxa de desmatamento até 2019, quando foi extinto pelo governo anterior. A versão atual do plano tem por objetivo alcançar a meta de desmatamento zero até 2030.