Rio de Janeiro, 23 de Abril de 2025

Cientistas conseguem fotografar pela primeira vez um buraco negro

Buracos negros, regiões celestes muito densas, são extraordinariamente difíceis de serem observados apesar de sua grande massa.

Quarta, 10 de Abril de 2019 às 08:44, por: CdB

Buracos negros, regiões celestes muito densas, são extraordinariamente difíceis de serem observados apesar de sua grande massa.

Por Redação, com Reuters - de Washington

Uma equipe internacional de cientistas anunciou nesta quarta-feira um marco na astrofísica: a primeira foto de um buraco negro, registrada por uma rede global de telescópios criada para obter informações sobre objetos celestes com campos gravitacionais tão fortes que a luz e a matéria não conseguem resistir.
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Foto de divulgação de primeira imagem registrada de um buraco negro
A pesquisa foi conduzida pelo projeto Telescópio de Horizonte de Eventos (EHT, em inglês), uma colaboração internacional iniciada em 2012 para tentar observar diretamente o ambiente imediatamente no entorno de um buraco negro usando uma rede global de telescópios de base terrestre. O anúncio foi feito em entrevistas coletivas simultâneas em Washington, Bruxelas, Santiago, Xangai, Taipé e Tóquio. A imagem revela o buraco negro no centro da Messier 87, uma enorme galáxia no aglomerado de galáxias vizinhas de Virgem. Esse buraco negro reside a cerca de 54 milhões de anos-luz da Terra. Buracos negros, regiões celestes muito densas, são extraordinariamente difíceis de serem observados apesar de sua grande massa. O horizonte de eventos de um buraco negro é o ponto sem retorno além do qual qualquer coisa, estrelas, planetas, gás, poeira e todas as formas de radiação eletromagnética, é engolida para o esquecimento.
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