Todos os bens dos sancionados que estejam nos Estados Unidos ou na posse ou controle de pessoas dos EUA serão bloqueados. Eles estão impossibilitados de realizar transações com cidadãos ou empresas norte-americanas.
Por Redação, com Poder360 - de Washington
O governo dos EUA anunciou na terça-feira a imposição de sanções a quatro iranianos. Em nota, o Departamento do Tesouro disse que as medidas foram tomadas por causa de uma suposta campanha cibernética contra mais de uma dúzia de empresas e entidades governamentais norte-americanas. Além das sanções, os alvos vão sofrer acusações criminais por parte do Departamento de Justiça dos EUA e do FBI (Federal Bureau of Investigation).
– Atores cibernéticos maliciosos iranianos continuam atacando empresas e entidades governamentais dos EUA, em uma campanha coordenada e multifacetada destinada a desestabilizar nossa infraestrutura crítica e causar danos aos nossos cidadãos – disse o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson.
Segundo os EUA, os ataques teriam sido feitos em nome do IRGC-CEC (sigla em inglês para Comando Cibereletrônico do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica Iraniana). O Comando “trabalha através de uma série de empresas de fachada para atingir os Estados Unidos e vários outros países”, disse o Departamento do Tesouro.
O órgão citou a Mehrsam Andisheh Saz Nik e a Dadeh Afzar Arman como as empresas que seriam usadas como fachada. Elas também foram sancionadas.
Cidadãos alvos das medidas
Os cidadãos alvos das medidas são: Hossein Harooni, Reza Kazemifar, Alireza Nasab e Komeil Salmani. Eles foram acusados de fraude eletrônica, conspiração para fraude eletrônica e conspiração para cometer invasões de computador. Harooni ainda vai responder por danificar um computador protegido e por roubo de identidade agravado. Essa última acusação foi imputada também a Nasab.
Todos os bens dos sancionados que estejam nos Estados Unidos ou na posse ou controle de pessoas dos EUA serão bloqueados. Eles estão impossibilitados de realizar transações com cidadãos ou empresas norte-americanas.