Presidente russo disse na TV que Yevgeny Prigozhin era "um homem difícil", mas que conseguia atingir seus objetivos. Segundo autoridade russa de aviação, líder do grupo mercenário teria morrido em queda de avião.
Por Redação, com DW - de Moscou
O presidente russo, Vladimir Putin, expressou nesta quinta-feira condolências às famílias de todos aqueles que morreram na queda do avião onde estaria o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, informou no Telegram a agência estatal russa Tass.
Em um discurso televisionado, Putin destacou que conhecida Prigozhin desde o início da década de 1990, que ele era um "empresário talentoso" e que, apesar de ele ser "um homem difícil", conseguia atingir seus objetivos.
O presidente russo disse ainda, segundo à agência russa de notícias Tass, que Prigozhin teria voltado da África nesta quarta-feira, antes de embarcar no voo de Moscou a São Petersburgo, que caiu poucos minutos após a decolagem, matando os 10 ocupantes, de acordo com a autoridade de aviação russa.
Combatentes do Wagner
Putin também ressaltou que "a contribuição dos combatentes do Wagner para a luta contra o neonazismo não será esquecida". Frequentemente, Putin usa como argumento para a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, "a libertação do país dos nazistas", referindo-se ao governo ucraniano liderado pelo judeu Volodimir Zelenski.
O mandatário russo também disse que é preciso aguardar o fim da investigação oficial para saber as causas da queda do avião.