Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Violência contra as mulheres aumenta 95% em três anos no Rio

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Sexta, 08 de Março de 2024 às 11:26, por: CdB

Segundo os números levantados, o Rio de Janeiro se tornou líder em uma estatística sombria: o maior número de mulheres mortas por arma de fogo, chegando a 30 casos em 2023. Esse dado contrasta com outros Estados onde crimes similares foram cometidos predominantemente com armas brancas.


Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro


O Estado do Rio de Janeiro registrou um aumento de mais de 95% nos casos de violência contra mulheres entre 2020 e 2023. Esse aumento não se limitou apenas aos casos gerais, mas também incluiu um crescimento de 134% nos registros de estupro durante o mesmo período. Os dados são do relatório ‘Elas Vivem: liberdade de ser e viver‘, da Rede de Observatórios da Segurança, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC).




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O Rio de Janeiro se tornou líder em uma estatística sombria: o maior número de mulheres mortas por arma de fogo

"O perfil dos agressores, em sua maioria, já é conhecido: companheiros e ex-companheiros/namorados e ex-namorados ou pessoas do seio familiar das vítimas", diz trecho do relatório.


Segundo os números levantados, o Rio de Janeiro se tornou líder em uma estatística sombria: o maior número de mulheres mortas por arma de fogo, chegando a 30 casos em 2023. Esse dado contrasta com outros Estados onde crimes similares foram cometidos predominantemente com armas brancas. Além disso, o relatório revelou que o Rio é o estado com o maior registro de feminicídios praticados por agentes de segurança do Estado, totalizando quatro casos.



Vítimas de violência


A capital fluminense concentrou a maior parte desses incidentes, com 206 vítimas de violência e 35 feminicídios só em 2023. Além disso, o relatório destacou que um em cada seis vítimas de violência tinha entre 18 e 29 anos, ressaltando o impacto desproporcional sobre as jovens.


"Tudo isso vai contra o cenário nacional de reforço às políticas de proteção à mulher, demonstrando que o projeto de governo posto em prática, muitas vezes, tem de fato pouco efeito preventivo. Ou seja, não está evitando que essas violências sejam cometidas", destaca a organização em outro trecho do texto. 




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