O vigilante reagiu e imobilizou o jovem com um mata-leão, golpe de artes marciais em que uma pessoa sufoca a outra usando os braços para pressionar o pescoço.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Um jovem de 19 anos foi morto durante a abordagem de um segurança, em uma unidade do supermercado Extra, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O caso ocorreu no dia anterior , segundo a assessoria de imprensa da rede de supermercados, o incidente teria começado após o rapaz, identificado como Pedro Gonzaga, ter tentado roubar a arma de um dos seguranças da loja.
O vigilante reagiu e imobilizou o jovem com um mata-leão, golpe de artes marciais em que uma pessoa sufoca a outra usando os braços para pressionar o pescoço. Em vídeos divulgados na Internet, é possível ver o segurança com o golpe encaixado e deitado por cima do rapaz, que está imóvel no chão, aparentando estar inconsciente.
Ex-PM acusado de matar menino
O Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri do Rio, por maioria, absolveu, na noite de quinta-feira, o ex-soldado da Polícia Militar Elias Gonçalves da Costa, acusado de matar o menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, no dia 6 de julho de 2008, na Tijuca, zona norte do Rio, quando Gonçalves e um colega perseguiam um carro com bandidos pelas ruas do bairro.
João Roberto foi morto a tiros dentro do carro em que estava com a mãe, a advogada Alessandra Amorim Soares, e o irmão dele Vinícius, então com 9 meses de idade. Elias e o também ex-PM William de Paula perseguiam um grupo de bandidos pelas ruas da Tijuca, quando confundiram o veículo da família com o dos criminosos e fizeram vários disparos.
Foram ouvidas duas testemunhas de defesa, amigos de infância do soldado Elias. Alessandra, mãe do João Roberto, passou mal e foi dispensada pela acusação.
No interrogatório, Elias disse que deu um único tiro para o alto e que foi o outro PM, William de Paula, quem fez os disparos contra o carro onde estava a família.
Mesma versão
O ex-soldado Elias Gonçalves da Costa foi julgado em 2011, quando foi absolvido do crime. O Ministério Público, no entanto, entrou com um recurso para solicitar um novo julgamento, por considerar que os jurados reconheceram a culpa de Elias, mas o julgaram inocente.
No primeiro júri, Elias defendeu-se dizendo que apenas atirou para o alto e que os tiros que mataram o menino partiram da arma de seu colega William de Paula.