A Huawei, maior produtora de equipamentos de telecomunicações do mundo, está sob intensa vigilância depois que os Estados Unidos disseram aos aliados para não usarem sua tecnologia.
Por Redação, com Reuters - de Londres/Pequim
O ministro da cultura britânico, Jeremy Wright, disse nesta quinta-feira que não pode descartar uma investigação criminal sobre a inaceitável divulgação de discussões confidenciais sobre o papel da Huawei na cadeia de fornecimento da rede 5G. A Huawei, maior produtora de equipamentos de telecomunicações do mundo, está sob intensa vigilância depois que os Estados Unidos disseram aos aliados para não usarem sua tecnologia, por temerem que ela possa ser um veículo para a espionagem chinesa. A Huawei negou categoricamente. Fontes disseram à Reuters na quarta-feira que o Conselho de Segurança Nacional (NSC) do Reino Unido decidiu proibir a Huawei de todas as partes centrais da rede 5G do país e limitar seu acesso a partes não essenciais. O vazamento de informações de uma reunião do NSC, relatada pela primeira vez em jornais nacionais, provocou revolta no Parlamento porque a discussão do comitê deveria ser secreta. – Não podemos excluir a possibilidade de uma investigação criminal aqui – disse Wright, falando em resposta a urgente questão sobre a Huawei no parlamento. – Não creio que a motivação para esse vazamento tenha importância mínima. Isso era inaceitável e é corrosivo para a capacidade de oferecer um bom governo. Um porta-voz da primeira-ministra Theresa May, que preside o NSC, se recusou a comentar os vazamentos, mas disse: “para a primeira-ministra está claro que a proteção da informação em questões de segurança nacional é da maior importância”.Veículos elétricos
A joint venture da montadora alemã Volkswagen com a chinesa Anhui Jianghuai Automobile (JAC) planeja investir 5,06 bilhões de iuanes (US$ 750,8 milhões) em uma nova fábrica de carros elétricos no leste da cidade de Hefei, de acordo com as autoridades locais.
Um documento publicado online pela Área de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de Hefei na segunda-feira mostrou que a Volkswagen e a JAC obtiveram aprovação das autoridades ambientais para construir uma fábrica capaz de produzir 100 mil carros totalmente elétricos por ano.
O Grupo Volkswagen China confirmou nesta quinta-feira os números que haviam sido incluídos em documentos oficiais anteriores e disse que a JAC-Volkswagen lançaria seu primeiro modelo em breve.
Um porta-voz da joint venture confirmou os planos para a fábrica, dizendo que a aprovação representou um “avanço ordenado do projeto”, e o primeiro modelo elétrico do empreendimento, o E20X, será lançado este ano.
A empresa alemã, a maior montadora estrangeira da China, com vendas de 4,21 milhões de carros no continente e em Hong Kong em 2018, prometeu aumentar a produção de veículos com emissão zero como parte de sua estratégia de crescimento no país.
A Volkswagen disse que planeja produzir mais de 22 milhões de carros elétricos nos próximos 10 anos, com mais da metade deles sendo na China. A empresa planeja lançar 14 novos modelos de veículos elétricos na China este ano.