Rio de Janeiro, 21 de Abril de 2025

Vaticano apela por paz na Ucrânia e defende 'diálogo sincero'

O Vaticano renova apelo por paz na Ucrânia, defendendo diálogo sincero e cessar-fogo sem condições. Entenda os desdobramentos após conversa entre Zelensky e o cardeal Parolin.

Segunda, 17 de Março de 2025 às 14:37, por: CdB

O novo apelo sobre o conflito deflagrado pela Rússia há mais de três anos é feito após uma conversa telefônica entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o secretário de Estado do Vaticano.

Por Redação, com ANSA – da Cidade do Vaticano

O Vaticano fez um novo apelo pela paz na Ucrânia nesta segunda-feira, defendendo um “diálogo sincero” e um cessar-fogo “sem condições prévias de qualquer tipo”.

Vaticano apela por paz na Ucrânia e defende 'diálogo sincero' | Protesto pela paz em Kiev
Protesto pela paz em Kiev

“A Santa Sé, ao renovar sua oração pela paz na Ucrânia, espera que as partes envolvidas aproveitem a oportunidade para um diálogo sincero, não sujeito a pré-condições de qualquer tipo e voltado para alcançar uma paz justa e duradoura”, diz a nota divulgada pela sala de imprensa do Vaticano.

O comunicado enfatiza ainda que a Igreja Católica “encoraja que todo o possível seja feito para a libertação dos prisioneiros”.

O novo apelo sobre o conflito deflagrado pela Rússia há mais de três anos é feito após uma conversa telefônica entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, realizada no último dia 14 de março.

Estados Unidos

Na ocasião, o líder ucraniano expressou “seus desejos de uma rápida recuperação” ao papa Francisco, internado no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro para tratar uma pneumonia bilateral, e falou “sobre a iniciativa de cessar-fogo, proposta pelos Estados Unidos, à qual a Ucrânia aderiu”.

A expectativa é de que o presidente dos EUA, Donald Trump, converse com seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, nesta terça-feira para discutir um acordo de paz com a Ucrânia.

Washington já tem o aval de Kiev para um cessar-fogo imediato de 30 dias, porém a proposta enfrenta a resistência de Moscou, que diz que uma eventual trégua serviria apenas para o Exército ucraniano tomar fôlego.

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