Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2025

Ucrânia suspende corredores humanitários para evitar provocações

Dois corredores para retirada de cidadãos da região de Dombass foram criados no domingo, segundo a agência de notícias ucraniana Unian, já tendo sido transferidas para território seguro cerca de mil pessoas.

Segunda, 28 de Março de 2022 às 07:16, por: CdB

Dois corredores para retirada de cidadãos da região de Dombass foram criados no domingo, segundo a agência de notícias ucraniana Unian, já tendo sido transferidas para território seguro cerca de mil pessoas.

Por Redação, com ABr - de Brasília

Kiev anunciou que nenhum corredor humanitário para retirada de civis será usado nesta segunda-feira para evitar "eventuais provocações" russas, antes de uma nova sessão presencial de negociações entre as delegações russa e ucraniana na Turquia.
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Informação é da vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk
– Os nossos serviços de informações avisaram sobre possíveis provocações nas rotas dos corredores humanitários, portanto, por razões de segurança para os civis, nenhum corredor humanitário estará aberto nesta segunda-feira – disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, em mensagem no Telegram. Os corredores humanitários são geralmente organizados a cada dia, a partir das cidades mais afetadas pelos combates, para permitir a retirada de civis. A Ucrânia tem denunciado repetidamente ataques russos a esses corredores, especialmente ao redor da cidade cercada e devastada de Mariupol, no Sul do país. Dois corredores para retirada de cidadãos da região de Dombass foram criados no domingo, segundo a agência de notícias ucraniana Unian, já tendo sido transferidas para território seguro cerca de mil pessoas. Inicialmente, estava prevista continuidade do trabalho hoje na rota de evacuação de Mariupol e a abertura de um corredor na região de Sumy. – Continuamos a trabalhar em acordos para abrir outras rotas de corredores humanitários – garantiu Vereshchuk em mensagem de vídeo divulgada ontem.

Rússia

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro, ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.119 civis, incluindo 139 crianças, e feriu 1.790, entre os quais 200 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior. A guerra provocou a fuga de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,8 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos. A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia. A invasão russa foi condenada pela comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento à Ucrânia e o reforço de sanções econômicas e políticas a Moscou.
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