Twitter registra aumento de 10% em pedidos de governos sobre dados de pessoas
Esse tipo de requerimento é iniciado por um governo ou agência governamental que pede ao Twitter informações relacionadas a aspectos como o endereço de e-mail vinculado a uma conta, os conteúdos publicados nessa conta e as mensagens diretas enviadas pelo usuário.
Esse tipo de requerimento é iniciado por um governo ou agência governamental que pede ao Twitter informações relacionadas a aspectos como o endereço de e-mail vinculado a uma conta, os conteúdos publicados nessa conta e as mensagens diretas enviadas pelo usuário.
Por Redação, com EFE - de São Francisco
O Twitter divulgou na quinta-feira que registrou, de janeiro a junho deste ano, um aumento de 10% no número de solicitações de dados de usuários por governos do mundo todo.
No relatório de transparência que apresenta os números correspondentes ao primeiro semestre, a rede social indicou ter recebido 6.904 pedidos oficiais de governos para terem acesso a informações de usuários, 10% a mais que as 6.268 solicitações recebidas no segundo semestre de 2017.
O Twitter divulgou que registrou, de janeiro a junho deste ano, um aumento de 10% no número de solicitações de dados de usuários por governos do mundo todo
Esse tipo de requerimento é iniciado por um governo ou agência governamental que pede ao Twitter informações relacionadas a aspectos como o endereço de e-mail vinculado a uma conta, os conteúdos publicados nessa conta e as mensagens diretas enviadas pelo usuário.
O maior número de solicitações de dados entre janeiro e junho corresponde ao governo dos Estados Unidos, com 2.231 pedidos, dos quais o Twitter deu resposta total ou parcial a 56%. O segundo lugar ficou com o governo do Japão (1.426 pedidos, 76% respondidos), seguido pelo do Reino Unido (947, 67% respondidos). O governo brasileiro ficou na 12ª posição, 45 pedidos, 31% deles respondidos.
O Twitter explicou que, quando considera "apropriado", rejeita solicitações feitas mediante processos jurídicos "inválidos ou genéricos demais". De acordo com a empresa, uma alta porcentagem dos pedidos governamentais terminam sem nenhuma informação repassada ou apenas uma parte do pedido atendida.
O aumento de 10% nas solicitações em nível global a respeito do período anterior é o mais alto registrado desde o segundo semestre de 2015.
Além disso, a rede social recebeu, entre janeiro e junho, 12.244 solicitações de supressão de conteúdos por parte de governos, organizações dedicadas a combater a discriminação e advogados representando cidadãos.
Esse número representa um aumento de 80% com relação ao último relatório, mas, ao contrário das solicitações de informação, que ocorrem no mundo todo, os pedidos de supressão se concentram de maneira muito substancial em dois países: Turquia e Rússia, que somam 87% das reivindicações.
De todos os requerimentos de supressão recebidos pelo Twitter em nível global entre janeiro e junho, a rede social, que segundo os últimos dados conta com 336 milhões de usuários, só deu resposta total ou parcial a 17% deles.
Google
O Google anunciou nesta semana que decidiu antecipar o fechamento definitivo da rede social Google+ para abril de 2019 após ter detectado uma nova falha de segurança, que expôs dados de 52,5 milhões de usuários.
– Com a descoberta deste novo erro de software, decidimos acelerar o encerramento do Google+ de agosto para abril de 2019 – indicou o vice-presidente de Gestão de Produto do Google, David Thacker.
– Apesar de reconhecermos que há implicações para os desenvolvedores, queremos garantir a proteção de nossos usuários. Começamos o processo de notificar os afetados pela decisão – completou o executivo da empresa.
Nomes, endereços de e-mail, emprego e idade de 52,5 milhões de usuários foram expostos a desenvolvedores por um erro do sistema do Google+, mesmo que a conta fosse configurada como privada.
As informações ficaram expostas entre 7 de novembro, quando o Google lançou uma atualização com o erro, e o dia 13 do mesmo mês, data em que o problema foi detectado e corrigido.
O Google+ foi lançado em 2011 e nunca conseguiu cumprir seu objetivo original, que era competir com o Facebook.