Rio de Janeiro, 24 de Abril de 2025

Turma do ‘deixa disso’ entra em cena para acalmar Rodrigo Pacheco

Os novos compromissos revelam que, até o momento, dos R$ 8,5 bilhões em emendas individuais empenhados pelo governo, 92% foram provenientes do Ministério da Saúde, que tem se destacado pela celeridade na resposta aos pedidos dos parlamentares, superando outros ministérios nesse aspecto.

Quinta, 02 de Maio de 2024 às 18:36, por: CdB

Os novos compromissos revelam que, até o momento, dos R$ 8,5 bilhões em emendas individuais empenhados pelo governo, 92% foram provenientes do Ministério da Saúde, que tem se destacado pela celeridade na resposta aos pedidos dos parlamentares, superando outros ministérios nesse aspecto.

Por Redação – de Brasília

As tensões entre o Executivo e o Legislativo levaram o núcleo político do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a adotar uma estratégia de aproximação com parlamentares, acelerando a liberação de emendas e intensificando o diálogo entre ministros e congressistas. Uma das figuras-chave nesse processo tem sido a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, que recentemente ampliou sua agenda de reuniões com políticos e elevou o volume de recursos destinados aos redutos eleitorais dos congressistas.

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Presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) mantém as críticas à condução política do governo

Os novos compromissos revelam que, até o momento, dos R$ 8,5 bilhões em emendas individuais empenhados pelo governo, 92% foram provenientes do Ministério da Saúde, que tem se destacado pela celeridade na resposta aos pedidos dos parlamentares, superando outros ministérios nesse aspecto. 

A corrida para a liberação de verbas tem sido uma resposta à pressão dos parlamentares, que buscam abastecer o caixa de prefeituras aliadas antes das eleições municipais, previstas para outubro, após cobrança direta do presidente aos seus ministros, na semana passada.

 

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Sistemas

Os R$ 8,5 bilhões empenhados pelo ministério, até agora, equivalem a 34% dos R$ 25 bilhões em emendas previstos para o ano.

A Secretaria de Relações Institucionais, responsável pela articulação política do governo com o Congresso, afirma que o valor liberado neste ano é ainda maior, atingindo R$ 14 bilhões. Contudo, essa cifra não é refletida nos sistemas oficiais de controle do Orçamento. 

Entre os partidos mais beneficiados até o momento estão o PL, MDB e União Brasil. O PT, segunda maior bancada e partido do presidente, ocupa a quarta posição nesse ranking.

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