Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Tóquio diz que lander SLIM voltou a funcionar na Lua após hibernação

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Segunda, 29 de Janeiro de 2024 às 13:35, por: CdB

O SLIM (sigla de Smart Lander for Investigating Moon) sofreu uma falha em um de seus motores enquanto descia à superfície lunar. Como resultado, ele pousou de cabeça para baixo e seus painéis solares ficaram apontados para a direção errada. 


Por Redação, com Canaltech - de Tóquio


Parece que o lander japonês SLIM voltou a funcionar na Lua após passar nove dias em hibernação. No domingo, a agência espacial JAXA revelou em uma publicação no X/Twitter que conseguiu restabelecer a comunicação com a espaçonave, marcando sua retomada da exploração na Lua e de pistas sobre suas origens.




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O lander SLIM, do Japão, retomou o contato com a Terra após passar nove dias no modo de hibernação. Agora, ele vai seguir em suas atividades científicas na Lua

O SLIM (sigla de Smart Lander for Investigating Moon) sofreu uma falha em um de seus motores enquanto descia à superfície lunar. Como resultado, ele pousou de cabeça para baixo e seus painéis solares ficaram apontados para a direção errada.


Felizmente, nem tudo estava perdido. Oficiais da JAXA sugeriram que, se a direção da luz solar mudasse, ela poderia permitir que a bateria dele fosse carregada mesmo no ângulo pouco comum. Foi o que aconteceu: agora, o Sol está brilhando na direção oeste, atingindo os painéis solares do SLIM.



Operações científicas


Isso permitiu que o lander voltasse às suas operações científicas, mas não se sabe exatamente por quanto tempo o SLIM vai seguir ativo. Apesar das suas baterias terem sido recarregadas, a JAXA já informou que ele não foi projetado para sobreviver ao frio da


Apesar dos "sustos" causados pela posição do SLIM, o sucesso da alunissagem (nome dado a pousos na Lua) tornou o Japão a quinta nação a descer uma espaçonave à superfície da Lua. A espaçonave desceu à borda da cratera Shioli, ficando a apenas 55 metros do local de pouso desejado.


A JAXA descreveu o feito como "um pouso com precisão sem precedentes". Segundo a agência, a tecnologia usada pode permitir a exploração de locais na Lua que podem ter recursos de interesse, como água congelada.




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