O número de mortes em consequência de um tremor de terra na Ilha de Celebes, na Indonésia, que causou o desabamento de um hospital, chega a pelo menos 34, informaram as autoridades. As buscas prosseguem nos escombros do hospital e de outros edifícios.
Por Redação, com ABr - de Mamuju
O número de mortes em consequência de um tremor de terra na Ilha de Celebes, na Indonésia, que causou o desabamento de um hospital, chega a pelo menos 34, informaram as autoridades. As buscas prosseguem nos escombros do hospital e de outros edifícios.
"Segundo as informações mais recentes, há 26 mortos, todos na cidade de Mamuju", a capital da província abalada pelo sismo, disse à AFP o responsável pela agência local de gestão de catástrofes, Ali Rahman. Além desses, mais oito pessoas morreram em Majene, uma localidade próxima.
Um balanço inicial indicava três mortos e 24 feridos na cidade de 110 mil habitantes, onde desabou o hospital, deixando doentes e profissionais de saúde presos nos escombros.
"O hospital está destruído. Ruiu. Há doentes e pessoal do hospital presos nos escombros e estamos retirando", disse o representante dos serviços de socorros na cidade de Mamuju.
Entre 10 e 20 pessoas podem estar presas nos escombros e há centenas de feridos, de acordo com as autoridades locais.
O terremoto, de magnitude 6,2, segundo o Instituto norte-americano de Geofísica, foi registrado às 18h18 de quinta-feira (horário de Lisboa), com epicentro 36 quilômetros (km) ao sul de Mamuju e profundidade de 18 km.
Desabamentos
Desabamentos provocados pelo tremor cortaram o acesso a uma das principais estradas da província. O sismo também causou danos no aeroporto local.
A agência norte-americana alertou para o perigo de réplicas, "que poderão ser tão ou mais fortes" que o sismo registrado, alertou a responsável, Dwikorita Karnawati, pedindo aos habitantes para se afastarem do mar, por haver risco de tsunami. O forte sismo provocou pânico na ilha, já abalada em setembro de 2018 por um tremor de magnitude 7,5, seguido de um tsunami devastador, que deixou 4.300 mortos e desaparecidos e pelo menos 170 mil desalojados.