No Hemisfério Norte será possível observar o fenômeno, onde os planetas Saturno, Marte, Vênus e Júpiter estarão alinhados de maneira quase perfeita. Estima-se que o alinhamento comece no dia 17 de abril, tornando-se mais visível apenas na manhã do dia 20 de abril.
Por Redação, com Sputnik - de Washington/Pequim
Observar os planetas do Sistema Solar alinhados em uma linha perfeita é uma das muitas experiências incríveis da observação de estrelas que podemos presenciar.
No Hemisfério Norte será possível observar o fenômeno, onde os planetas Saturno, Marte, Vênus e Júpiter estarão alinhados de maneira quase perfeita.
Estima-se que o alinhamento comece no dia 17 de abril, tornando-se mais visível apenas na manhã do dia 20 de abril.
O alinhamento planetário ocorre apenas nos céus da Terra, já que, se observado a partir de qualquer outro ponto do espaço, os planetas estariam em posições diferentes.
Além disso, no dia 24 de junho todos os planetas do Sistema Solar se unirão em um alinhamento ainda maior, contudo sua visualização não será tão fácil.
China vai lançar telescópio espacial
Um satélite vai explorar a Via Láctea para identificar exoplanetas que orbitem estrelas como o nosso Sol.
Segundo a Nature, depois de enviar robôs para a Lua e Marte e construir sua própria estação espacial, a China está de olho em sistemas solares distantes. Cientistas do país vão publicar os planos detalhados, ainda este mês, para realizar sua primeira missão de busca por exoplanetas semelhantes à Terra orbitando a zona habitável de uma estrela semelhante ao Sol.
Os astrônomos acreditam que tal planeta, chamado Earth 2.0 (Terra 2.0), deve manter condições adequadas para abrigar água líquida e possivelmente vida.
Até o momento, mais de 5.000 exoplanetas já foram descobertos em nossa galáxia, principalmente graças ao telescópio Kepler da NASA. Alguns dos planetas são corpos rochosos semelhantes à Terra que orbitam pequenas anãs vermelhas, mas nenhum se encaixa na definição de uma Terra 2.0.
A China vai lançar a missão Terra 2.0 em um foguete Longa Marcha antes do final de 2026. A missão será financiada pela Academia Chinesa de Ciências, e especialistas estão terminando a fase inicial de projeto.
O orbitador da Terra 2.0 vai levar sete telescópios. Seis deles serão enviados para a área das constelações Cygnus e Lyra, o mesmo setor estudado pelo telescópio Kepler da NASA.
– O campo (de exploração de) Kepler é bastante rico, porque temos dados muito bons dele – diz o gerente do projeto Terra 2.0 do Observatório Astronômico de Xangai da Academia Chinesa de Ciências, Jian Ge.
Os telescópios vão procurar por exoplanetas detectando pequenas mudanças no brilho de uma estrela que indicam que um planeta passou na frente dela. O uso de vários telescópios pequenos juntos oferece aos cientistas um campo de visão maior do que um único telescópio grande.
Os seis telescópios da Terra 2.0 vão observar cerca de 1,2 milhão de estrelas em uma área do céu cerca de cinco vezes maior que a capacidade de Kepler.
– Nosso satélite pode ser dez a 15 vezes mais poderoso que o telescópio Kepler da NASA em sua capacidade de escanear o céu – disse Ge. O sétimo instrumento da Terra 2.0 será um telescópio de lente gravitacional projetado para procurar planetas órfãos que não orbitam uma estrela.