Giorgi apareceu na investigação das autoridades italianas por sua ligação com os médicos Daniela Grillone Tecioiu e Erich Goepel Volker, detidos em fevereiro por darem aos seus clientes certificados de vacinação falsos.
Por Redação, com ANSA - de Roma
A tenista italiana Camila Giorgi é investigada pelo Ministério Público de Vicenza por supostamente ter apresentado documentos falsos de vacinação contra a covid-19 para driblar as restrições de viagens ao longo da temporada.
De acordo com o jornal La Repubblica, a atual número 66 do ranking mundial foi acusada de obter um certificado de vacinação falso, sem receber o imunizante, de profissionais de saúde antivax.
Giorgi apareceu na investigação das autoridades italianas por sua ligação com os médicos Daniela Grillone Tecioiu e Erich Goepel Volker, detidos em fevereiro por darem aos seus clientes certificados de vacinação falsos.
Os profissionais de saúde, que já foram libertados, tiveram suas listas de pacientes analisadas pelos investigadores e todos pararam na mira do MP italiano.
Família de Giorgi
Vários membros da família de Giorgi, como irmãos (Amadeus e Leandro), pai (Sergio Luis) e mãe (Claudia Fullone), também estão sendo investigados pelas mesmas acusações. A lista ainda possui a cantora Madame e outros profissionais da área da saúde.
A atleta teria usado o certificado para entrar sem precisar estar vacinada em países do WTA Tour que exigiam imunização contra a Covid-19, como Austrália e Estados Unidos, por exemplo.
Os documentos da investigação foram encaminhados para a Federação Italiana de Tênis, que vai analisar os textos e, possivelmente, tomar providências contra a tenista de 30 anos.