Ainda contundido, Neymar criticou duramente o árbitro de vídeo, classificando a decisão do pênalti tardio que levou à eliminação do PSG da Liga dos Campeões como uma “desgraça”.
Por Redação, com Reuters - de Paris
O técnico do PSG, Thomas Tuchel, disse entender a revolta de Neymar com a tecnologia do árbitro de vídeo (VAR) e defendeu as críticas do atacante, dizendo que foram feitos no calor do momento. Os campeões franceses, que derrotaram o Manchester United por 2 a 0 fora de casa na partida de ida, estavam com a classificação encaminhada apesar da derrota de 2 a 1 no jogo de volta quando o VAR concedeu um pênalti na prorrogação, permitindo ao United uma vitória surpreendente de 3 a 1. – Claro que é uma reação forte, ele estava no estádio. Às vezes, quando você lembra de si mesmo em um grande combate e lembra de ter estado muito emotivo, usa palavras e reage de uma maneira de que se arrepende algumas horas depois – disse Tuchel a repórteres. – Ele queria voltar conosco nas quartas de final e anda roendo as unhas em cada jogo que jogamos sem ele, então não sejam muito duros com ele – disse. “Eu não veria suas palavras de forma muito literal. No calor do momento é algo que se digita rapidamente em um smart phone”. Ainda contundido, Neymar criticou duramente o árbitro de vídeo, classificando a decisão do pênalti tardio que levou à eliminação do PSG da Liga dos Campeões como uma “desgraça”. Graças ao pênalti, marcado devido a um toque de mão de Presnel Kimpembe visto na consulta do árbitro ao VAR, o time inglês avançou pelo saldo de gols fora de casa. A decisão enfureceu Neymar, que assistiu à partida nas arquibancadas horas depois de voltar dos festejos do Carnaval do Rio de Janeiro. – Isso é uma vergonha!! Ainda colocam quatro caras que não entendem de futebol para ficar olhando lance em câmera lenta... isso não existe!!! – Como o cara vai colocar a mão de costas? – escreveu ele no Instagram, encerrando a frase com um palavrão. Neymar perdeu as duas etapas do confronto por ter machucado o pé em janeiro. Neymar trocou o Barcelona pelo clube francês em agosto de 2017 por uma transferência recorde, e a Liga dos Campeões se tornou o Santo Graal para ele e uma equipe que gastou muito para atingir esse objetivo. Mas o fracasso mais recente marcou a terceira ocasião em três anos em que o time não chega às quartas de final do torneio. Embora a derrota de quarta-feira tenha sido somente sua terceira em 51 jogos europeus no Parc des Princes, o clube ainda não disputou nenhuma semifinal da principal competição de clubes do continente desde que foi adquirido pela Qatar Sports Investments em 2011.