Rio de Janeiro, 13 de Junho de 2025

TCE cobra explicações do Metrô de SP após morte de passageiro

Após a morte de um passageiro na estação Campo Limpo, o TCE-SP exige que o Metrô explique falhas de segurança nas portas da linha 5-lilás.

Quarta, 21 de Maio de 2025 às 13:43, por: CdB

O caso aconteceu na estação Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, no dia 3 de maio. O prazo para resposta começou a contar a partir da publicação do documento na edição do Diário Oficial nesta quarta-feira.

Por Redação, com CartaCapital – de São Paulo

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) deu o prazo de cinco dias para que o Metrô explique quais procedimentos de segurança foram utilizados nas portas das plataformas da linha 5-lilás. No começo do mês, um homem morreu ao ficar preso entre a porta do trem e a plataforma.

TCE cobra explicações do Metrô de SP após morte de passageiro | Linha Lilás-5 congestionada após morte na estação Campo Limpo
Linha Lilás-5 congestionada após morte na estação Campo Limpo

O caso aconteceu na estação Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, no dia 3 de maio. O prazo para resposta começou a contar a partir da publicação do documento na edição do Diário Oficial nesta quarta-feira.

De acordo com o texto, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) alega ao TCE-SP que, ao realizar procedimento interno para averiguar o ocorrido, as portas de plataforma entregues pela Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos de São Paulo (CPTM) não atendiam integralmente os quesitos de segurança previstos na especificação técnica de compra.

Continue lendo

Na sua justificativa, a Artesp ainda detalha que foi identificado um vão entre a Porta Deslizante Motorizada (PDM) e a porta do trem, o que permite que passageiros fiquem presos e que as barreiras de segurança existentes na PDM se mostraram insuficientes.

Segurança das portas

Por conta das alegações, o conselheiro Dimas Ramalho expediu o prazo para que o Metrô apresente justificativas a respeito do atendimento integral dos quesitos de segurança das portas das plataformas da linha 5, lilás, além da cópia do contrato de fornecimento das portas das plataformas.

O conselheiro também determinou que seja explicada a suposta morosidade na adoção de medidas relacionadas à correção das falhas nas portas das plataformas, com a devida apresentação de todas as comunicações mantidas com a fabricante desses equipamentos.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo