Taiwan, que tem um governo democrático, busca o apoio de outras democracias, especialmente os Estados Unidos e seus parceiros, em meio à pressão militar e política crescente da China, que reivindica Taiwan como parte de seu território, a ser tomada à força, se necessário.
Por Redação, com Reuters - de Taipe/Pequim
Taiwan garantirá a paz e a estabilidade regionais e quer trabalhar com democracias de mentalidade semelhante, disse a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, a dignitários da França e da Austrália nesta quinta-feira, dias depois de uma disparada dramática nas tensões com a China. As viagens de quatro senadores franceses e do ex-primeiro-ministro australiano Tony Abbott à ilha ocorre depois de quatro dias seguidos, iniciados na sexta-feira, de incursões maciças da Força Aérea chinesa na zona de defesa aérea de Taiwan, ações vistas com preocupação pelos Estados Unidos e aliados. Taiwan, que tem um governo democrático, busca o apoio de outras democracias, especialmente os Estados Unidos e seus parceiros, em meio à pressão militar e política crescente da China, que reivindica Taiwan como parte de seu território, a ser tomada à força, se necessário. Falando no gabinete presidencial aos quatro senadores franceses, liderados pelo ex-ministro da Defesa Alain Richard, Tsai agradeceu a França por sua preocupação com a situação no Estreito de Taiwan e pelo apoio para sua participação internacional. – Continuaremos a cumprir nossas responsabilidades como membros da comunidade internacional para garantir a paz e a estabilidade na região Indo-Pacífico. Também esperamos fazer mais contribuições ao mundo juntamente com a França – acrescentou ela. Richard debateu a "contribuição essencial de Taiwan ao campo importante do progresso humano", mas não mencionou as tensões militares crescentes com a China nos comentários transmitidos ao vivo na página de Facebook do gabinete presidencial.