Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Suposto massacre em mosteiro de Myanmar deixa ao menos 22 mortos

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Sexta, 17 de Março de 2023 às 09:59, por: CdB

Um porta-voz da junta de Myanmar, que deu um golpe há dois anos para depor o governo eleito, disse que suas tropas se envolveram em confrontos com combatentes rebeldes na região de Pinlaung, no sul do Estado de Shan, mas não feriram nenhum civil.


Por Redação, com Reuters - de Pinlaung


Ao menos 22 pessoas, incluindo três monges budistas, foram mortas por tiros à queima-roupa no centro de Myanmar na semana passada, de acordo com um relatório médico, no que oponentes do regime militar dizem ter sido um massacre de civis conduzido pelo Exército.




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Ao menos 22 pessoas, incluindo três monges budistas, foram mortas por tiros à queima-roupa

Um porta-voz da junta de Myanmar, que deu um golpe há dois anos para depor o governo eleito, disse que suas tropas se envolveram em confrontos com combatentes rebeldes na região de Pinlaung, no sul do Estado de Shan, mas não feriram nenhum civil.


O porta-voz da junta, Zaw Min Tun, afirmou em comunicado que a Força de Defesa das Nacionalidades Karenni (KNDF) e outro grupo rebelde entraram na aldeia de Nan Neint depois que as forças do governo chegaram para fornecer segurança com uma milícia popular local.


– Quando os grupos terroristas abriram fogo violentamente... alguns moradores foram mortos e feridos – disse ele.


Ele não respondeu a várias ligações da agência inglesa de notícias Reuters para mais comentários.


À Reuters não pôde verificar independentemente as alegações.


Um porta-voz da KNDF disse que seus soldados entraram em Nan Neint no domingo e encontraram cadáveres espalhados em um mosteiro budista.



Buracos de bala nas paredes do mosteiro


Vídeos e fotografias fornecidos pelo KNDF e outro grupo, União da Revolução Karenni (KRU), mostraram ferimentos de bala no torso e na cabeça dos cadáveres e buracos de bala nas paredes do mosteiro. À Reuters não pôde verificar de forma independente a autenticidade do material.


Um relatório postmortem do médico Ye Zaw, que faz parte do Governo de Unidade Nacional, uma administração civil exilada formada desde o golpe, disse que armas automáticas possivelmente foram usadas à queima-roupa para matar 22 pessoas, incluindo três monges.


"Como não foram encontrados uniformes, equipamentos e munições militares no restante dos corpos, é evidente que eram civis", disse o relatório, cuja cópia foi revisada pela Reuters.



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