Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Suécia identifica quarto vazamento no gasoduto russo

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Quinta, 29 de Setembro de 2022 às 09:24, por: CdB

Em uma nota, a Otan afirmou que os danos "causam profunda preocupação" e que "todas as informações disponíveis até o momento indicam que se trata do resultado de atos de sabotagem deliberados, imprudentes e irresponsáveis". 

Por Redação, com ANSA - de Estocolmo

A Guarda Costeira da Suécia anunciou nesta quinta-feira que identificou um quarto vazamento no Mar Báltico nas linhas dos gasodutos russos Nord Stream 1 e 2, sendo que dois deles ficam do lado sueco e dois do lado dinamarquês.
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Vazamentos estão tanto do lado da Suécia como da Dinamarca
No entanto, o que motivou as falhas consecutivas e tão próximas ainda não está claro. Nesta quinta-feira, tanto a Rússia como países ocidentais voltaram a trocar acusações de sabotagem e ataques. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Moscou, Maria Zakharova, afirmou que os "incidentes" ocorreram em áreas que "são controladas completamente por serviços especiais dos Estados Unidos". Pouco tempo depois, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que as falhas "ocorreram por um ato terrorista, provavelmente, de um país estrangeiro" e que foram "vistas muitas tropas da Otan na área". Além disso, Peskov afirmou que "não sabe" quando seria possível fazer os reparos para que seja normalizado o fornecimento pelos gasodutos. Por sua vez, a embaixadora dos EUA na Otan, Julianne Smith, ressaltou que seu país "nunca deu nenhuma indicação de querer atacar os gasodutos Nord Stream" e que "qualquer acusação nesse sentido é absurda". – Precisamos saber mais do que aconteceu, entender quem fez isso. Agora, o gás deve sair do gasoduto, podemos dizer que estamos na metade do caminho, e quando isso acontecer haverá times em campo que recolherão informações – disse ainda.

Otan

Em uma nota, a Otan afirmou que os danos "causam profunda preocupação" e que "todas as informações disponíveis até o momento indicam que se trata do resultado de atos de sabotagem deliberados, imprudentes e irresponsáveis". O Nord Stream 1 é o maior gasoduto a levar gás natural russo para a União Europeia, mas desde que a guerra começou, o fluxo de fornecimento foi reduzido de maneira deliberada pela Gazprom para pressionar os europeus a removerem as sanções econômicas contra o país. Atualmente, a média de fornecimento era de 20% da capacidade total. Já o gasoduto 2 estava com fornecimento suspenso.
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