Em uma nota, a Otan afirmou que os danos "causam profunda preocupação" e que "todas as informações disponíveis até o momento indicam que se trata do resultado de atos de sabotagem deliberados, imprudentes e irresponsáveis".
Por Redação, com ANSA - de Estocolmo
A Guarda Costeira da Suécia anunciou nesta quinta-feira que identificou um quarto vazamento no Mar Báltico nas linhas dos gasodutos russos Nord Stream 1 e 2, sendo que dois deles ficam do lado sueco e dois do lado dinamarquês. No entanto, o que motivou as falhas consecutivas e tão próximas ainda não está claro. Nesta quinta-feira, tanto a Rússia como países ocidentais voltaram a trocar acusações de sabotagem e ataques. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Moscou, Maria Zakharova, afirmou que os "incidentes" ocorreram em áreas que "são controladas completamente por serviços especiais dos Estados Unidos". Pouco tempo depois, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que as falhas "ocorreram por um ato terrorista, provavelmente, de um país estrangeiro" e que foram "vistas muitas tropas da Otan na área". Além disso, Peskov afirmou que "não sabe" quando seria possível fazer os reparos para que seja normalizado o fornecimento pelos gasodutos. Por sua vez, a embaixadora dos EUA na Otan, Julianne Smith, ressaltou que seu país "nunca deu nenhuma indicação de querer atacar os gasodutos Nord Stream" e que "qualquer acusação nesse sentido é absurda". – Precisamos saber mais do que aconteceu, entender quem fez isso. Agora, o gás deve sair do gasoduto, podemos dizer que estamos na metade do caminho, e quando isso acontecer haverá times em campo que recolherão informações – disse ainda.