O Spotify disse que tinha 217 milhões de usuários ativos mensais em março, ante 173 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.
Por Redação, com Reuters - de Nova York/Tóquio
O Spotify informou nesta segunda-feira um aumento maior do que o esperado na receita do primeiro trimestre, quando a empresa atingiu 100 milhões de assinantes pagos por seu serviço premium.
Receita do Spotify supera estimativas com alta de assinantes pagos
Líder global no setor, com o dobro do número de assinantes da concorrente Apple Music, o Spotify foi lançado em regiões como Índia, Oriente Médio e Norte da África nos últimos meses, buscando impulsionar o próximo estágio de seu desenvolvimento à medida que continua com seus preços agressivos no mundo desenvolvido.
O Spotify disse que tinha 217 milhões de usuários ativos mensais em março, ante 173 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. Os analistas esperavam, em média, que a empresa tivesse 218,6 milhões de assinantes, segundo a empresa de pesquisa FactSet.
Os assinantes premium, ou pagantes, no final do trimestre foram de 100 milhões, acima dos 75 milhões do ano anterior. Os analistas esperavam que a empresa tivesse 99 milhões de assinantes pagos.
A receita subiu 33 %, para 1,51 bilhão de euros, superando as estimativas dos analistas de 1,47 bilhão de euros, segundo dados do IBES da Refinitiv.
A Europa contribuiu com 40 % do total de assinantes pagos, seguida pela América do Norte com 30 %.
O Spotify disse que espera ter entre 107 milhões e 110 milhões de assinantes premium até o final do trimestre atual.
O Spotify também disse que prevê uma receita total de 1,51 bilhão a 1,71 bilhão de euros no segundo trimestre. Os analistas esperam 1,62 bilhão de euros.
A empresa divulgou um prejuízo atribuível aos acionistas de 0,79 euro por ação. Os analistas esperavam uma perda de 0,35 euro por ação.
Sony sinaliza lucro decepcionante
A Sony alertou que terá uma queda mais acentuada do que o esperado do lucro anual e descartou algumas metas de longo prazo, num sinal de desaceleração da área de videogames da empresa diante do fim do ciclo do console PlayStation 4.
A perspectiva vem depois de dois anos de lucros recordes e ressalta as preocupações de que o processo de recuperação da Sony esteja perdendo força depois que a empresa enfrentou anos de prejuízos com aparelhos eletrônicos, como televisores.
Analistas esperam que a Sony lance um console de nova geração em 2020 para substituir o PlayStation 4, mas a divisão pode enfrentar forte concorrência dos serviços de streaming de jogos anunciados recentemente por Google e Apple.
A empresa japonesa previu lucro para o ano fiscal que se encerra em março de 2020 de 810 bilhões de ienes (US$ 7,25 bilhões), queda de 9,4 % na comparação anual e abaixo da previsão média de 834,49 bilhões de ienes compilada junto a 22 analistas consultados pela Refinitiv.
A Sony retirou metas de lucro anual para negócios individuais, incluindo um lucro entre 130 bilhões a 170 bilhões de ienes na divisão games, citando “mudanças significativas no ambiente operacional”.
Para o ano fiscal de março de 2020, a Sony espera que os custos para o desenvolvimento do novo console reduzam o lucro da divisão de jogos para 280 bilhões de ienes ante 311 bilhões um ano antes. As vendas do PS4 devem cair 10 por cento, para 16 milhões de unidades.
O negócio de semicondutores, que inclui sensores de imagem, deverá ter lucro de 145 bilhões de ienes, um aumento de 1 bilhão de ienes em relação ao ano anterior. Os sensores de imagem da Sony, centrais para a recuperação da companhia, são usados por Apple e outros grandes fabricantes de smartphones.
A Sony permanece otimista em relação à demanda por sensores de imagem de grande porte e sistemas de câmeras com múltiplas lentes para smartphones, e disse que pode gastar 100 bilhões de ienes a mais para construir uma nova instalação.