Uma equipe Swat do departamento de polícia do condado de Ventura chegou dentro de minutos, assim como o FBI e outros agentes.
Por Redação, com Reuters - de Los Angeles
O estudante universitário Cole Knapp estava conversando com amigos dentro do Borderline Bar and Grill no subúrbio de Thousand Oaks, em Los Angeles, quando viu um homem vestido de preto se aproximar do balcão como se estivesse pagando sua conta. – Eu o vi com o canto do olho e ouvi um disparo, voltei-me para ele e vi que ele segurava uma pistola e que continuou a atirar contra a garota da recepção – disse Knapp, de 19 anos, à Reuters TV. Foi pouco depois das 23h de quarta-feira que Ian David Long, ex-fuzileiro naval norte-americano de 28 anos, entrou no bar de estilo caubói na “Noite Universitária Country” e disparou várias vezes com sua pistola Glock calibre 45 equipada com dispositivo de alta capacidade, aparentemente de forma aleatória. Knapp, estudante da Faculdade Moorpark, se escondeu atrás de uma mesa de bilhar com algumas outras pessoas, enquanto alguns clientes continuaram a dançar, aparentemente sem perceber os tiros ao seu redor. Ele então conseguiu sair para uma área de fumantes, repleta de pessoas que também não tinham ouvido os disparos por causa da música alta, “e eu disse a eles ‘pulem aquela cerca e corram’”. Uma equipe Swat do departamento de polícia do condado de Ventura chegou dentro de minutos, assim como o FBI e outros agentes, e encontrou corpos espalhados pelo bar, sobreviventes encolhidos e em pânico e outros tentando fugir desesperadamente. – Eles encontraram pessoas escondidas nos banheiros, escondidas em sótãos – disse o chefe de polícia do condado de Ventura, Geoff Dean. Outras testemunhas descreveram pessoas usando bancos do bar para quebrar janelas e escapar. Alexis Tait, de 23 anos, disse que ouviu o que pareciam ser fogos de artifício até ver sua amiga Kristina Kaylee Morisette caída no chão —uma de doze pessoas que o atirador matou. Depois, Alexis, que disse frequentar o bar regularmente, viu pessoas encolhidas junto a um espelho e uma janela e foi para essa direção. – Éramos corpos em cima uns dos outros, e assim que o vimos (o atirador) ir... para a outra parte do bar todos correram o mais rápido que puderam para sair – disse. Alexis disse que também viu pessoas quebrarem janelas com bancos do bar para fugir. – Nós simplesmente corremos para tentar fugir – disse. “Tudo em que conseguíamos pensar era ‘precisamos sair’”.