As duas primeiras fase do Prosub até agora custaram aos cofres da União perto de R$ 40 bilhões em valores atualizados, dos quais R$ 4 bilhões devem ser pagos pelo governo até a entrega, em 2025, dos submarinos Humaitá (S-41), seguido do Tonelero (S-42) e do Angostura (S-43).
Por Redação - de Brasília
Sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Marinha do Brasil está prestes a concluir as negociações dos valores necessários para fechar contrato para a terceira fase do Programa de Desenvolvimento de Submarinos, o Prosub. O programa definirá quanto será pago até 2033 para a construção do primeiro submarino movido a propulsão nuclear.

As duas primeiras fase do Prosub até agora custaram aos cofres da União perto de R$ 40 bilhões em valores atualizados, dos quais R$ 4 bilhões devem ser pagos pelo governo até a entrega, em 2025, dos submarinos Humaitá (S-41), seguido do Tonelero (S-42) e do Angostura (S-43), três das quatro embarcações submersíveis convencionais da classe Scorpène, construídas em parceria com o governo francês em um convênio fechado ainda no segundo governo do líder petista, em Itaguaí, no Rio de Janeiro.
— A terceira fase do programa deve consumir outros bilhões — afirmou ao jornalista Marcelo Godoy, do diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, o almirante de esquadra Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), cuja sede acaba de ser transferida do Rio para São Paulo, onde foi instalada na Cidade Universitária, no campus da Universidade de São Paulo (USP).
Em testes
Prestes a integrar a flotilha brasileira, o submarino S-41 Humaitá passou, ao longo dos últimos meses, por testes de imersão dinâmica e de imersão em grande profundidade. De acordo com a Marinha do Brasil, o submarino é o segundo dos quatro com propulsão diesel-elétrica previstos pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos e passa pelos testes finais antes da sua entrada em serviço na força naval brasileira.
A Imersão Dinâmica e em Grande Profundidade são etapas fundamentais do processo construtivo e de treinamento da tripulação do submarino, já que avalia não só a sua capacidade de mergulhar em segurança, mas também atesta o nível de prontidão da tripulação do submarino.
Construído no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, o Humaitá é um submarino da Classe Riachuelo, com projetos realizados pela francesa Naval Group e pela espanhola Navantia.