Rio de Janeiro, 08 de Novembro de 2024

Sirenes antiaéreas soam em Kiev no Dia da Independência

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Quarta, 24 de Agosto de 2022 às 11:06, por: CdB

Nos últimos dias, o governo da Ucrânia alertou para um possível recrudescimento dos bombardeios russos em função do Dia da Independência, o que fez a prefeitura de Kiev proibir aglomerações públicas até 25 de agosto.

Por Redação, com ANSA - de Kiev

Sirenes antiaéreas voltaram a soar em Kiev e outras cidades da Ucrânia nesta quarta-feira, dia em que o país celebra os 31 anos de sua independência e que também marca seis meses do início da invasão promovida pela Rússia.
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Ucranianos passam em frente ao 'Trem da Vitória', em Kiev
Mensagens divulgadas pelas administrações da capital e de outros municípios ameaçados pediram para a população procurar proteção em abrigos antibombas. Nos últimos dias, o governo da Ucrânia alertou para um possível recrudescimento dos bombardeios russos em função do Dia da Independência, o que fez a prefeitura de Kiev proibir aglomerações públicas até 25 de agosto. Já em Kharkiv, segunda cidade mais populosa do país, um toque de recolher ficará em vigor até a manhã desta quinta.

Mensagem

Em um vídeo divulgado nesta quarta-feira, o presidente Volodymyr Zelensky garantiu que a Ucrânia vai resistir à invasão russa "até o fim" e não fará "concessões ou compromissos". – Não nos importamos com que armas vocês tenham, nos importamos apenas com nossa terra. Vamos lutar por ela até o fim – acrescentou. Zelensky também recebeu mensagens de diversos líderes europeus, que asseguraram apoio à causa ucraniana. – As pessoas estão lutando com coragem para defender suas casas e suas famílias e para preservar seu direito de decidir seu próprio destino em seu próprio país – afirmou o premiê do Reino Unido, Boris Johnson. "Não importa quanto dure, o Reino Unido vai estar com a Ucrânia e fornecer toda a ajuda militar, econômica e humanitária possível", ressaltou. Já o presidente da França, Emmanuel Macron, assegurou o apoio da União Europeia "no longo prazo", enquanto o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, prometeu ajudar a Ucrânia a alcançar uma "paz duradoura e em termos aceitáveis". – A Itália está do lado do seu povo, das famílias das vítimas, dos milhões forçados a fugir. Desde o início do conflito, os italianos acolheram milhares de ucranianos nas próprias casas com calor, afeto e generosidade. Nosso governo forneceu e vai continuar fornecendo apoio político, financeiro, militar e humanitário – disse o premiê.
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