Senador pede ao STF que general se explique sobre crimes no MEC
Randolfe diz ainda, no Twitter, ter recebido a notícia de que o delegado Bruno Calandrini, responsável pela operação que prendeu Milton Ribeiro “e os bandidos que roubaram o MEC”, foi intimado para depor em uma sindicância aberta pela PF.
Randolfe diz ainda, no Twitter, ter recebido a notícia de que o delegado Bruno Calandrini, responsável pela operação que prendeu Milton Ribeiro “e os bandidos que roubaram o MEC”, foi intimado para depor em uma sindicância aberta pela Polícia Federal.
Por Redação - de Brasília
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu ao Supremo Tribunal Federal o depoimento do ex-ministro da Casa Civil, general Braga Netto, no inquérito que apura os crimes de propina no Ministério da Educação.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) reúne apoio para apurar corrupção no governo Bolsonaro
— É importante que ele explique por que o Planalto interveio a favor dos senhores Arilton Moura e Gilmar Santos! Cada dia que passa fica mais claro por que não querem instalar de imediato a CPI do MEC — justifica o parlamentar.
Randolfe diz ainda, no Twitter, ter recebido a notícia de que o delegado Bruno Calandrini, responsável pela operação que prendeu Milton Ribeiro “e os bandidos que roubaram o MEC”, foi intimado para depor em uma sindicância aberta pela Polícia Federal.
— Ou seja, o governo Bolsonaro e o seu ministro da Justiça, ao invés de desbaratar o esquema de corrupção do MEC, perseguem o delegado que está procedendo as investigações — acrescenta o senador.
Investigação
O senador encaminhou o pedido à ministra Carmén Lúcia, que em março determinou a abertura de inquérito para investigar o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pela suposta prática dos crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa.
Em maio, a ministra remeteu a investigação à Justiça Federal, atende a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão do Ministério Público Federal argumentou que, como Ribeiro deixou o MEC, perdeu o foro por prerrogativa de função no STF.
A investigação da PF revela um “gabinete paralelo” em que Moura e Santos influenciavam a agenda do então ministro e a destinação das verbas públicas.