O Diário Oficial da União, na edição atual, também publica a exoneração do conselho de Itaipu, a pedido, do presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp. O colegiado é composto por seis nomes indicados pelo governo brasileiro e seis pelo governo paraguaio; além de ter um representante do Ministério das Relações Exteriores de cada país.
Por Redação - de Brasília
O presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou, nesta segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, para assumir o cargo de conselheiro Itaipu Binacional. O mandato dele no colegiado vai até maio de 2024 e dá direito a uma remuneração mensal de R$ 27 mil. O conselho costuma se reunir uma vez a cada dois meses, fora convocações extraordinárias. Outras pessoas próximas a Bolsonaro compõem o colegiado, como o ministro da Secretaria de Governo, Célio Faria Júnior.
O Diário Oficial da União, na edição atual, também publica a exoneração do conselho de Itaipu, a pedido, do presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp. O colegiado é composto por seis nomes indicados pelo governo brasileiro e seis pelo governo paraguaio; além de ter um representante do Ministério das Relações Exteriores de cada país.
Sachsida foi indicado para assumir o ministério em maio em meio à ofensiva do chefe do Executivo contra a Petrobras para reduzir o preço dos combustíveis. Ele é próximo ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e tem posições políticas alinhadas às do mandatário.
Polêmica
A verba do conselho não é calculada dentro do teto constitucional de R$ 39,2 mil. Assim, ele poderá acumular o salário de ministro de Estado, que é de R$ 30,9 mil, e o de conselheiro. O antecessor de Sachsida na pasta, Bento Albuquerque, também compõe o colegiado.
Uma nomeação para o conselho de Itaipu que gerou polêmica foi a de Carlos Marun, ex-ministro da Secretaria de Governo do presidente de facto Michel Temer (MDB). O emedebista nomeou o aliado um dia antes de deixar o Planalto.