O lançamento do equipamento vem gerando preocupações nos países ocidentais porque, segundo fontes da Inteligência dessas nações, o satélite deve ser utilizado por Moscou para monitorar locais de interesse militar na Ucrânia, ajudando em ataques direcionados.
O lançamento do equipamento vem gerando preocupações nos países ocidentais porque, segundo fontes da Inteligência dessas nações, o satélite deve ser utilizado por Moscou para monitorar locais de interesse militar na Ucrânia, ajudando em ataques direcionados.
Por Redação, com ANSA - de Moscou
O satélite iraniano de sensoriamento remoto Khayyam foi lançado nesta terça-feira pela Rússia a partir da base gerida por Moscou no Cazaquistão, informam as autoridades das duas nações.
Rússia lançou satélite iraniano em meio a temores de que equipamento será usado também por Moscou
"O foguete vetor Soyuz 2.1b com o satélite iraniano e 16 pequenas naves espaciais foram lançados de Baikonur", informou a agência espacial russa Roscosmos à agência Tass, confirmando que os equipamentos entraram em órbita conforme o planejado.
O lançamento do equipamento vem gerando preocupações nos países ocidentais porque, segundo fontes da Inteligência dessas nações, o satélite deve ser utilizado por Moscou para monitorar locais de interesse militar na Ucrânia, ajudando em ataques direcionados.
No entanto, a Agência Espacial Iraniana (ISA) nega a informação e diz que irá "controlar o satélite desde o primeiro dia".
"Nenhum país terceiro terá acesso às informações, que estão todas criptografadas", informou ainda a instituição.
Parceria
De acordo com a ISA, o lançamento em parceria com a Rússia foi por conta das dimensões do satélite, que tem mais de meia tonelada, e que o equipamento servirá para monitorar as fronteiras iranianas, além de áreas de uso agrícola e de fontes de água disponível. Além disso, a ideia é que o Khayyam ajude em desastres naturais.
Recentemente, a Rússia disse que os Estados Unidos estavam participando "ativamente" da guerra na Ucrânia porque tinham liberado o acesso às imagens de satélite para as autoridades de Kiev, o que estaria ajudando em ataques mais precisos contra bases militares de Moscou.