Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Ruanda envia mil homens a Moçambique para combater insurgência ligada ao EI

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Sexta, 09 de Julho de 2021 às 11:02, por: CdB

Ruanda anunciou nesta sexta-feira que começou a enviar tropas a Moçambique para ajudar a combater uma escalada da insurgência ligada ao grupo extremista Estado Islâmico, que ameaça sua estabilidade. No total, serão enviados mil homens no apoio ao país. 

Por Redação, com Sputnik - de Kigali

Ruanda anunciou nesta sexta-feira que começou a enviar tropas a Moçambique para ajudar a combater uma escalada da insurgência ligada ao grupo extremista Estado Islâmico, que ameaça sua estabilidade. No total, serão enviados mil homens no apoio ao país.
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Ruanda envia mil homens para Moçambique para ajudar a combater insurgência ligada ao EI
Um contingente de mil homens será enviado a Moçambique para ajudar o país a combater uma escalada da insurgência ligada ao Estado Islâmico (organização terrorista proibida na Rússia) que ameaça sua estabilidade.
No mês passado, os 16 membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) aprovaram o envio de uma força conjunta para ajudar Moçambique a responder ao conflito jihadista que se concentra no norte da província de Cabo Delgado. Soldados de Ruanda, que não são membros da SADC, lutariam ao lado das forças de Moçambique e da SADC, segundo o governo ruandês. "O contingente ruandês apoiará os esforços para restaurar a autoridade do Estado moçambicano através da realização de operações de combate e segurança, bem como de estabilização e reforma do setor de segurança", diz o comunicado.

Os confrontos

Os confrontos começaram em outubro de 2017 e milhares de civis, soldados e insurgentes foram mortos na violência. O porta-voz das forças de defesa de Ruanda, Ronald Rwivanga, disse à Reuters que a nova força teria sido totalmente destacada no último sábado. Ele disse que o contingente ruandês é composto por membros da força policial e tropas treinadas "para lidar com o terrorismo e questões relacionadas com a segurança naquela província do norte".Quase 800 mil pessoas foram deslocadas em Cabo Delgado e os combates interromperam um projeto de gás natural de US$ 20 bilhões (mais de R$ 105 bilhões) liderado pela gigante petrolífera Total. A decisão da SADC encerrou meses de deliberação dentro do bloco sobre o que era necessário para deter a insurgência que ameaça abrir a primeira frente jihadista da África Austral. A população de Moçambique é maioritariamente cristã, enquanto Cabo Delgado é uma das poucas províncias com maioria muçulmana.
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