No Palco Mundo, serão usadas aproximadamente 200 toneladas de aço, o equivalente à fabricação de 200 carros. O palco terá 30 metros de altura, similar a um prédio de 10 andares, e 104 metros de largura, equivalente a duas piscinas olímpicas.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Após dois anos de pandemia, o Rock in Rio volta a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, a organização do evento apresentou o Palco Mundo, a principal e a maior estrutura para os shows do festival. A novidade é que o palco será feito em aço, com estrutura reutilizada e 100% reciclável. – Cada vez a gente mostra que é possível sonhar grande e fazer acontecer. Esse palco é mais um exemplo disso. A gente entende que nossa história vai inspirar a de outras pessoas. É essa história que a gente quer contar – diz o CEO Rock In Rio, Luis Justo. Ele destaca que garantir a sustentabilidade e envolver todos os parceiros nessa política é uma das metas fixadas pelo festival. O palco este ano será feito em parceria com a Gerdau, a maior empresa brasileira produtora de aço. Segundo o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, a sustentabilidade é também uma preocupação da empresa. “Temos que implantar ações o mais rápido possível, para que possamos continuar usando recursos que existem no planeta e deixar para as gerações que vêm depois de nós”, afirma Werneck e Justo participaram, nesta sexta-feira de manhã, de entrevista para detalhar a parceria no festival. Perguntado sobre possibilidade de manifestações políticas no evento, a exemplo do que ocorreu no Festival Lollapalooza, em São Paulo, em março deste ano, Justo ressaltou que a organização não tem nenhum posicionamento partidário. De acordo com o CEO, o Rock In Rio “nunca teve e nunca terá nenhum tipo de posicionamento político”. Isto, no entanto, segundo ele, “não impede que pessoas tenham posicionamentos, (sejam) artistas ou público. É inerente à democracia e sempre esteve presente na história do festival”.